ONGs de proteção animal do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras e México lançam uma campanha nesta quinta-feira para pressionar o Burger King a parar de vender produtos oriundos de animais que são forçados a viver em gaiolas.
A ação tem como foco a América Latina e o Caribe. Nos EUA, a rede já adotou uma política que determina que todos os ovos e carne suína usados nos lanches não sejam provenientes de sistemas que usam gaiolas em bateria para galinhas e gaiolas de gestação para porcas.
As gaiolas em bateria e gaiolas de gestação são tão controversas que já foram proibidas por diversos governos países ao redor do mundo. Elas são feitas de metal e geralmente confinam de cinco a dez animais juntos. A condição de superlotação é tão extrema que os animais mal podem andar ou esticar suas asas. Nesse sistema, cada ave tem um espaço menor do que uma folha de papel A4 para passar toda a vida. Frequentemente também, as porcas reprodutoras são forçadas a viver imobilizadas em celas de metal que têm praticamente o mesmo tamanho dos corpos dos animais.
O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), que lidera a campanha no Brasil, lançou uma petição online pedindo ao Burger King que declare o fim das gaiolas na América Latina.