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O glifosato está mais em pauta do que nunca. Princípio ativo do Roundup, da empresa Monsanto, além de várias outras marcas menos conhecidas, seu uso é alvo de de muitas críticas, tanto por ambientalistas quanto pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que o classificou como provável cancerígeno. Na semana passada, o Parlamento da Áustria aprovou a proibição total deste agrotóxico no país, sendo o primeiro a fazê-lo na União Europeia.

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Em comparação aos agrotóxicos usados no Brasil, sabe-se que a União Europeia possui restrições maiores, sendo muitos banidos por lá e ainda permitidos pelas bandas de cá. Em 2017, o Parlamento Europeu chegou a votar pela eliminação do uso de herbicidas a base de glifosato, mas a Áustria resolveu se adiantar. 

A maioria dos deputados foram favoráveis à proibição, tanto do lado do partido social democrata, como da extrema-direita. A medida foi votada seguindo o “princípio de precaução”.

“A evidência científica do efeito carcinogênico do veneno de plantas está aumentando. É nossa responsabilidade banir esse veneno do nosso meio ambiente”, afirmou a líder dos social-democratas da Áustria, Pamela Rendi-Wagner, em comunicado.

O próximo passo será o projeto ser aprovado (ou não) pelo Conselho Federal. Caso passe sem problemas, a proibição deve virar lei assim e ser sancionado pelo presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen.

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