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Turbina flutuante na Escócia quebra recorde de energia das marés

Em 12 meses de operação, a energia gerada seria equivalente a suprir a demanda anual de energia de cerca de 830 residências do Reino Unido.

Published 18/10/2018

Uma turbina flutuante de corrente de maré, de dois megawatts (MW), alcançou recorde ao registrar mais de 3 gigawatts-hora (GWh) de geração de energia renovável em seu primeiro ano de testes no Centro Europeu de Energia Marinha em Orkney, Escócia. Chamada de SR2000, a turbina pode revolucionar a energia das marés.

Se agora ela gerou 3 GWh, em 2016, as energias das ondas e marés em toda a Escócia produziram coletivamente 2.983 GWh. Gina Hanrahan, diretora de política da WWF Scotland, acrescentou: “À medida que fazemos a transição para um sistema de eletricidade totalmente renovável, é realmente importante termos uma diversidade de fontes energéticas”, afirma Gina Hanrahan, diretora de política da WWF no país.

Durante o ano passado, a turbina foi capaz de fornecer, em alguns momentos, mais de 25% da demanda de eletricidade das Ilhas Orkney -, um arquipélago localizado no Mar do Norte. Para se ter dimensão, em 12 meses de operação, a energia gerada seria equivalente a suprir a demanda anual de energia de cerca de 830 residências do Reino Unido.

Poder das marés

“O desempenho da SR2000 estabeleceu um novo marco para a indústria das marés”, disse Andrew Scott, diretor executivo da Scotrenewables Tidal Power. “Apesar de ser nossa primeira turbina de escala completa, seu primeiro ano de testes proporcionou um nível de desempenho que se aproxima ao de tecnologias renováveis ​​maduras amplamente implantadas”.

Scott explica que a capacidade de acessar facilmente a turbina para manutenção de rotina é um dos fatores que explica a alta geração de eletricidade. Além disso, segundo ele, o uso de embarcações de baixo custo significa que “nossos custos operacionais e tempos de interrupção são reduzidos ao mínimo”.

Em comunicado à imprensa, Scott reclamou da “falta total de suporte ao mercado” do governo no Reino Unido para a tecnologia. O próximo passo da companhia é construir uma unidade de produção comercial até o final do ano.

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