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Projeto vai incentivar descarte de vidro para reciclagem

200 Pontos de Entrega Voluntária serão instalados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Mogi das Cruzes

Published 12/01/2022
reciclagem vidro

Foto: Verallia

Para incentivar o descarte correto de embalagens de vidro para reciclagem, o projeto Vidro Vira Vidro, vai instalar 200 containers de Pontos de Entrega Voluntária (PEV), no eixo São Paulo – Campinas – Mogi das Cruzes.  

O projeto piloto é uma parceria Verallia, terceira maior produtora de embalagens de vidro para alimentos e bebidas do mundo, e a Massfix, que atua na reciclagem de cacos de vidros.

As primeiras instalações estão previstas para janeiro de 2022, sem data de término. A expectativa é ampliar a quantidade de PEVs ao longo dos próximos anos em regiões próximas às fábricas da Verallia, em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

Os containers possuem uma tecnologia que auxilia na limpeza do coletor. Com isso, é possível fazer uma rota otimizada e organizada. O projeto prevê disponibilizá-los em locais públicos e privados, como postos de gasolina, supermercados e condomínios, o que auxilia na organização e ainda ajuda no meio ambiente.

O objetivo final é coletar 25 kTON por ano adicional ao volume de captação por meio das fontes tradicionais, ajudando na meta global da companhia de ampliar o uso de cacos em sua produção de 49%, usados hoje, para 59% até 2025.

Reciclagem de vidro

Foto: Verallia

Hoje é estimado pelo setor que 75% dos vidros consumidos terminem em aterros sanitários e apenas 25% sejam reciclados. Além do acúmulo de resíduo, os materiais destinados aos aterros possuem custo para as prefeituras.

Para reciclar, não é preciso que o vidro esteja intacto. Apenas com a utilização de cacos na produção de novas embalagens já é possível reduzir o consumo de energia, extração de recursos naturais e a emissão de CO2.

A reciclagem de uma tonelada de casco economiza em média 1,2 tonelada de matéria-prima virgem. Segundo a Verallia, a cada 10% de caco utilizado na produção, pode-se reduzir 5% de CO2 e 2,5% a menos de consumo de energia no processo de fabricação.

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