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Estabelecimentos de Paris vão receber toldos que geram energia solar

Se a ideia for bem aceita, equipamentos serão instalados também nos pontos de ônibus da capital francesa.

Published 12/12/2013

As calçadas dos estabelecimentos da cidade-luz estão prestes a receber toldos que utilizam os raios solares para gerar energia, a fim de aquecer os clientes no inverno. Reduzindo gastos e diminuindo os impactos no meio ambiente, estes equipamentos inovadores também são capazes de “sugar” a fumaça dos cigarros acesos nos fumódromos de bares, restaurantes e dos tradicionais cafés parisienses.

Em busca de uma alternativa para os convencionais aquecedores a gás, a iniciativa pública da França organizou um concurso internacional para avaliar as soluções mais viáveis para o aquecimento da cidade. O toldo sensível aos raios solares foi apresentado pela empresa norte-americana Amorphica, especializada em design e tecnologias verdes. Leemor Chandally, representante da empresa, disse que o equipamento tem a função de criar espaços interativos e confortáveis em meio às calçadas das cidades.

Sendo assim, além de serem instalados na parte da frente de estabelecimentos como bares, cafés e restaurantes, os toldos de aquecimento também deverão ser colocados nos pontos de ônibus, a fim de tornar mais confortável a espera pelos itinerantes nos dias mais frios do ano. Num primeiro momento, a iniciativa será experimental, e, se os parisienses e os turistas aprovarem a novidade, os toldos fotovoltaicos começarão a ser implantados em maior número na capital francesa.

Os representantes da Amorphica explicaram que o toldo especial é composto por um sensor de movimento e um isolador de espaço, além de painéis solares sensíveis e termodinâmicos. Assim, durante o dia, o equipamento acompanha a trajetória do sol, absorvendo a maior quantidade possível de calor, que, posteriormente, é processado pelos painéis fotovoltaicos, formando o sistema de aquecimento.

A criação dos toldos foi motivada pela aprovação da lei antifumo na França, com o objetivo de oferecer aos fumantes o mesmo conforto térmico que existe nos locais fechados durante o inverno. “No verão não há problemas, mas, com o inverno, é necessário oferecer aquecimento aos clientes”, afirmou ao jornal britânico The Guardian Georges-Etienne Faure, conselheiro de Jean-Louis Missika, vice-presidente da Câmara.

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