- Publicidade -

Comunidade alemã tem 100% de sua energia proveniente de fontes renováveis

Apesar de pequena, a comunidade de Feldheim, na Alemanha, é um exemplo mundial. O município conseguiu o que muitos países em todo o mundo buscam: independência energética.

Apesar de pequena, a comunidade de Feldheim, na Alemanha, é um exemplo mundial. O município conseguiu o que muitos países em todo o mundo buscam: independência energética. O local não depende de combustíveis fósseis ou energia nuclear.

- Publicidade -

O site norte-americano TreeHugger visitou o local e fez uma reportagem especial, mostrando os desafios, as estruturas e como é a vida dos moradores locais. Um dos destaques feitos pela repórter Christine Lepisto diz respeito ao vasto campo repleto de turbinas eólicas, visíveis assim que os visitantes chegam à cidade.

O exemplo da cidade vai além da energia limpa. O que se observa é um alto nível de comprometimento social da população de Feldheim para que o objetivo fosse alcançado. Por toda a cidade estão espalhados painéis solares, frutos do investimento pessoal de três mil euros feito por cada um dos moradores. Em consequência disso, a energia custa 30% menos que a eletricidade comercializada em redes de distribuição e os gastos também são contabilizados de maneira mais prática, passando a responsabilidade a cada pessoa. Para a energia extra utilizada no abastecimento automotivo, a cidade disponibiliza um ponto central em que as baterias dos carros podem ser recarregadas.

Os moradores de Feldheim necessitam de sistemas de aquecimento doméstico para suportarem o rigoroso inverno europeu. Esse costuma ser um problema em muitos países, mas na pequena cidade, os moradores podem utilizar o biogás em suas próprias residências, com energia proveniente da queima de resíduos agrícolas.

A pequena Feldheim se tornou referência para grandes cidades e até países que desejam reduzir seus impactos ambientais através de métodos limpos de obtenção energética. Após o acidente nuclear de Fukushima, representantes japoneses foram até a Europa para se inspirar no exemplo da comunidade alemã. Com informações do TreeHugger.

- Publicidade -

Redação CicloVivo