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Arquiteto italiano produz couro vegetal com resíduos de vinho

O processo não utiliza água, ácido ou metais pesados, além de ser livre de sofrimento animal.

Produzir uma opção de couro ecológico e ao mesmo tempo reaproveitar um subproduto do vinho. É esta a proposta de uma empresa italiana que busca tornar comercializável o que até então é somente resíduo.

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Batizado de Wineleather, o produto é composto de fibras e óleos contidos no bagaço da uva: peles, sementes e caules. Todos esses componentes podem ser obtidos durante a produção do vinho, ou seja, é uma maneira de aproveitar algo que já seria descartado. Considerando que a Itália detém aproximadamente 18% da produção mundial, a ideia tem tudo para ser um sucesso.

O couro vegetal foi desenvolvido pelo arquiteto Gianpiero Tessitore de Milão (Itália) e fundador da empresa Vegea. Desde 2014, ele vem estudando as propriedades físicas e mecânicas de várias fibras vegetais junto a centros de pesquisa especializados. Sua iniciativa inclusive foi uma das vencedoras do prêmio Global Change Award da H&M.

No site da Vegea, o arquiteto afirma que, anualmente, são produzidos 26 bilhões de litros de vinho no mundo. Isso pode resultar em quase sete bilhões de quilos de bagaço que podem ser transformados em matéria-prima. Imagine o quanto isso pode revolucionar a moda italiana, especialmente em Milão que é uma das capitais que mais lança tendência para o mundo.

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Em entrevista ao jornal econômico italiano Il Sole 24 Ore, Tessitore afirmou que o processo não utiliza água, ácido ou metais pesados, além é claro de ser livre de qualquer sofrimento animal.

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Redação CicloVivo