Garrafas pet e café são reaproveitados para produzir roupa de yoga
Todos os produtos da fabricação do tecido são retirados do aterro sanitário.
Todos os produtos da fabricação do tecido são retirados do aterro sanitário.
Grãos de café moído e garrafas plásticas são a base para desenvolver os tecidos de roupas esportivas da marca Rumi X. A criação é de Melissa Chu, que sentia falta no mercado de um produto mais ecológico para a prática sua grande paixão: a yoga.
Fundada em 2015, em Hong Kong, a marca tem a sustentabilidade como princípio de toda a produção. Enquanto o café é coletado nas cafeterias locais, o plástico é retirado de aterros e oceano.
Ambos são obtidos em regiões próximas, como Taiwan e China, para reduzir as emissões de carbono, e levados para unidades de reciclagem, onde começa todo o processo para compor as fibras ecológicas. As peças ainda são tingidas com corantes à base de água.
Apesar de produzir e comercializar as peças, o tecido é fornecido por uma empresa taiwanesa chamada Singtex – que garante que todos os produtos da produção são retirados do aterro sanitário. Uma camiseta, por exemplo, é composta por três copos de resíduos de café e cinco garrafas plásticas.
Segundo a companhia, a composição com café ajuda o tecido a absorver os odores que o corpo produz ao longo do dia. A tecnologia patenteada produz um material que controla três vezes mais o odor do que algodão ou poliéster.
“Rumi X nasceu das minhas três paixões: espiritualidade, yoga e natureza. Eu queria desenvolver algo que falasse da minha devoção, ao mesmo tempo em que assegurei que nossos produtos fossem ambientalmente impactantes e contribuíssem para a solução, não que fizessem parte do problema”, afirma Melissa, que é ex-instrutora de yoga.
Apesar de ser pensado para os praticantes de yoga, as peças podem ser usadas em qualquer outra atividade fitness. Elas são vendidas em toda a Ásia, na Holanda, Estados Unidos e, o melhor, pode ser enviado para qualquer lugar do mundo.
Redação CicloVivo