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5 hábitos de consumo para cuidar do Meio Ambiente

Instituto Akatu reúne 5 dicas de consumo consciente para quem quer proteger os biomas brasileiros

Published 02/06/2021
consumo consciente

Foto: iStock

Dizem que: quem ama cuida! Então, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o Instituto Akatu, ONG brasileira dedicada à sensibilização e à mobilização para o consumo consciente, convida as pessoas a resgatarem a essência do cuidado.

Se cada vez mais precisamos cuidar da natureza para termos um futuro melhor, hábitos de consumo consciente permitem que as pessoas protejam as riquezas naturais do país.

Imagem: Instituto Akatu

Qualquer decisão relacionada ao consumo tem mais a ver com a preservação dos biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) e do meio ambiente do que podemos imaginar, afinal, a produção de um único item exige recursos, como água, energia e matérias-primas, e emite gases poluentes.

Dessa forma, ao mudar seus hábitos tradicionais na compra, no uso e no descarte de produtos e serviços, os consumidores contribuem para a proteção ambiental. E já que não existe vida sem consumo e todo consumo gera impactos, o ideal é adotar práticas e hábitos mais sustentáveis.

Imagem: Instituto Akatu

Quer saber como? Confira!

De onde vem e como é feito

Foto: iStock

Procure conhecer a origem e a cadeia produtiva dos itens que pretende consumir para escolher opções mais sustentáveis, cujo processo produtivo utiliza menos recursos naturais e gera menos impactos socioambientais. Verifique principalmente a procedência de: alimentos, produtos que têm madeira como matéria-prima (papel, móveis, palitos, cabos de vassoura), óleos essenciais (cosméticos, fármacos e produtos de limpeza), itens feitos de látex e borracha (calçados, acessórios, brinquedos) e objetos que levam sementes, frutos, cipós e fibras.

Com certificação é sempre melhor 

Foto: divulgação | eureciclo

Privilegie produtos que sejam reconhecidos por selos: há alimentos com certificação de que seguem padrões de bem-estar animal (selo Certified Humane); certificações em pescados garantem que sua origem não é da pesca predatória (selos MSC e ASC); alimentos orgânicos, aqueles cuja produção é livre de agrotóxicos, também podem ter certificações (selos produto orgânico do Brasil e IBD); a carne vermelha certificada quer dizer que sua produção não está vinculada ao desmatamento de novas áreas (busque por certificações como a Rainforest Alliance); produtos feitos de madeira certificada indicam que sua fonte é legal e sustentável (selo FSC ou certificações de manejo florestal, de cadeia de custódia ou de madeira controlada); e empresas que cumprem a lei e reciclam as embalagens que produzem (selo eureciclo).

Menos carne bovina

Foto: Ella Olsson | Unsplash

Não consumir ou diminuir o consumo de carne bovina contribui para a preservação do meio ambiente, uma vez que o desmatamento para a abertura de novas terras para a pecuária é uma das principais ameaças aos biomas brasileiros.

Menos papel

Foto: ElectrIQ Power

O uso do papel pode ser limitado ao estritamente necessário. Ainda que a maior parte da produção venha de florestas plantadas e não nativas, economizar papel é evitar o gasto de recursos naturais como água e energia em seu processo produtivo e poupar a emissão de gases de efeito estufa.

Apoie e defenda os povos tradicionais 

Povos indígenas garantem a conservação do meio ambiente quando têm seus territórios respeitados. Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

Eles são os verdadeiros guardiões dos nossos biomas. Faça doações para instituições de confiança que direcionam seus esforços para garantir os direitos de povos e comunidades tradicionais, tais como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas, entre outros. Algumas sugestões: Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Instituto Socioambiental (ISA), Quilombos do Ribeira e Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia (NAPRA).

Um estudo da ONU revelou que as taxas de desmatamento na América Latina e no Caribe são significativamente mais baixas em áreas indígenas e de comunidades tradicionais onde os governos reconhecem formalmente os direitos territoriais coletivos. Melhorar a segurança da posse desses territórios é uma maneira eficiente e econômica de reduzir as emissões de carbono.

Com base em uma revisão de mais de 300 estudos publicados nas últimas duas décadas, o documento revela pela primeira vez até que ponto a ciência tem mostrado que os povos indígenas e comunidades tradicionais em geral têm sido melhores guardiões de suas florestas em comparação com os responsáveis pelas demais florestas da região.

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