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França aprova lei para acabar com obsolescência programada

Entretanto, lei abre brecha para que empresas se eximam da culpa.

Published 10/08/2015

Punição é de dois anos de prisão e uma multa de 300 mil euros.

Não completou nem um ano que você comprou o celular e ele já deu defeito? E aquela geladeira que já veio com problema de fabricação? Seus avós dizem que hoje as “coisas não prestam”? Pois eles, muitas vezes, têm razão. A obsolescência programada, prática que propositalmente limita a vida útil dos aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, é uma realidade, mas a França quer acabar com isso.

Por isso, aprovou um artigo de lei que pune tal prática. Quem desrespeitar, terá que arcar com dois anos de prisão e uma multa de 300 mil euros. A ideia é que os consumidores possam comprar produtos de qualidade e terem seus direitos respeitados.

O texto, entretanto, ainda está discussão. Quando diz, por exemplo, que punirá os responsáveis que agirem propositalmente abre brecha para que as empresas se eximam da culpa e tendo o consumidor que provar uma falha técnica como sendo proposital.

Também foi aprovado um projeto de lei que reduz o uso de energia nuclear e coloca imposto sobre as emissões de carbono. O país está se preparando, pois, ainda neste ano, Paris, a capital francesa, será palco da conferência climática COP 21.

Redação CicloVivo

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