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Caroço de abacate vira talher biodegradável no México

Basta enterrá-los no solo que eles se degradam em 240 dias.

Folhas de árvores podem virar pratos, amido de inhame é usado para criar canudos e banana verde se transforma em diversos tipos de recipientes ecológicos. Estamos falando apenas de algumas das possibilidades que têm surgido para amenizar o impacto que produtos descartáveis têm causado no meio ambiente. Atenta ao mercado, a empresa mexicana BioFase está apostando em um subproduto bastante conhecido: o caroço de abacate.

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Talheres e canudos fabricados pela companhia têm a matéria-prima ecológica em 60% de suas composições e outros 40% são formados por compostos orgânicos sintéticos. O produto final promete ser adequado para comidas quentes e frias, além de ser forte o suficiente para não dobrar. Não perdendo em nada para talheres de plástico ou canudos tradicionais.

Ao invés de usar fontes de alimento, a principal matéria-prima é um resíduo agroindustrial. Aliás, um resíduo em abundância no país, responsável por 50% do abacate consumido no mundo. A BioFase ainda promete reduzir em até 60% o consumo de plástico à base de petróleo, sem que este precise ser tratado de maneira especial ou separado para reciclagem.

Outro ponto interessante é que ele pode ser bastante durável em comparação ao descartáveis plásticos. Quando mantido em local fresco e seco, os talheres são utilizáveis por até um ano. Daí, quando o descarte for inevitável, basta enterrá-los no solo que eles se degradam em 240 dias.

Atualmente, a BioFase coleta sementes de abacate de empresas que processam abacates para fazer guacamole ou óleo.

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Sobre os produtos biodegradáveis que falamos no início da matéria:

Alemães desenvolvem prato biodegradável com folhas de árvore

Estudante cria canudo biodegradável no laboratório da escola em Campinas

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