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Projeto “empresta” árvores no Natal para depois plantá-las nas ruas

Os moradores interessados devem estar dispostos a receber árvores de todos os tipos.

Published 29/11/2019

Foto: Friends Urban Forest

Qualquer um que já tenha visto filmes natalinos norte-americanos já percebeu que por lá é comum os moradores comprarem árvores naturais, sobretudo o Pinheiro, para decoração de fim de ano. A solução é mais ecológica do que as árvores artificiais de plástico, mas o que acontece após as festas? E se a pessoa não tem condições de cuidar da planta? Uma solução já adotada em alguns países é emprestar árvores reais para uma “guarda” temporária. É o que vem fazendo a Friends of the Urban Forest (Amigos da Floresta Urbana), uma organização sem fins lucrativos de São Francisco, nos EUA, que concede espécies para depois plantá-las pela cidade.

Os moradores interessados devem estar dispostos a receber árvores de todos os tipos. Às vezes pequenas com poucos galhos ou poucas folhas. Isso porque as espécies escolhidas devem ser do tipo que aguentam longos períodos de seca. “A maioria não se parece em nada com uma árvore de Natal. Então, estamos direcionando pessoas que possam pensar fora da caixa em relação à aparência”, afirmou Karla Nagy, diretora do programa Amigos da Floresta Urbana, ao Fast Company.

Para Karla, a solução é ótima para pessoas que possuem pequenos quintais e, portanto, não têm espaço para plantar um Pinheiro – que crescerá bastante e talvez não sobreviva ao clima de São Francisco. “Elas reduzem o desperdício, o lixo pós-feriado e, quando plantados nas ruas, proporcionam benefícios por gerações”, diz o texto do projeto.

As árvores são concedidas apenas para novembro e dezembro. Em janeiro, elas devem ser devolvidas à organização para o programa de plantio de árvores da vizinhança. As árvores saem das casas para ganhar às ruas.

Se a iniciativa entrar na moda, será mais fácil para cidade bater a meta, estipulada em 2014, de plantar 50 mil árvores nas próximas duas décadas. O plantio de árvores nas cidades contribuem para melhorar a qualidade do ar, combater as ilhas de calor, reter a fuligem dos veículos, minimizar a poluição sonora e atrair espécies da fauna nativa.

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