Dados preliminares de estudos realizados por cientistas da Academia de Medicina de Turim, na Itália, apontam para deficiência de vitamina D entre grande parte dos pacientes hospitalizados por COVID-19.
Tais resultados não apontam a vitamina D como uma possível cura, mas como uma ferramenta importante para reduzir os fatores de risco, fortalecendo a imunidade e as chances de recuperação de pessoas infectadas.
A Associação Dietética Britânica sugeriu aos médicos que, além das medidas gerais de prevenção já conhecidas, garantiam níveis adequados de vitamina D na população, principalmente nos familiares de pacientes já infectados pelo Coronavírus, idosos, pessoas em regime de clausura e profissionais de saúde.
A Dra. Bruna Marisa, médica, pós graduada em Medicina Ortomolecular e Endocrinologia, explica que a vitamina D é fundamental o sistema imunológico e para a manutenção do tecido ósseo, além de controlar 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. “Não se expor ao sol NUNCA, é tão nocivo quanto a exposição excessiva”, diz a médica.
Como garantir níveis adequados de vitamina D
A Dra. Bruna afirma que para repor a vitamina D é necessário que a pessoa se exponha à luz do sol por pelo menos 15 minutos por dia, ainda que seja em varandas, e terraços ou próximo a janelas.
Além disso é indicado inserir nas suas refeições alimentos ricos em vitamina D, como ovos, carnes, fígado de boi, sardinha e atum, salmão, queijo cheddar, manteiga, iogurte, entre outros. Caso necessário, e sob supervisão médica, é possível ingerir as doses recomendadas de vitamina D por suplementos.