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ONG faz bikes adaptadas para deficientes com materiais reaproveitados

Voluntários de uma ONG gaúcha montam bicicletas adaptadas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. As bikes, produzidas com materiais que seriam jogados no lixo, têm como objetivo principal estimular a atividade física e proporcionar a exp

Published 04/03/2013

Voluntários de uma ONG gaúcha montam bicicletas adaptadas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. As bikes, produzidas com materiais que seriam jogados no lixo, têm como objetivo principal estimular a atividade física e proporcionar a experiência de pedalar para todos.

A ONG Embrião atua em Alvorada (RS), região metropolitana de Porto Alegre, adaptando as bicicletas com produtos reaproveitados. Assim, os voluntários saem às ruas para recolher materiais diversos, desde peças de bikes antigas, até partes de churrasqueiras que foram jogadas fora.

De acordo com o comerciante Adalberto Fortes, que produz as bicicletas adaptadas, o objetivo do projeto é proporcionar a sensação de pedalar para os deficientes. Assim, nenhum equipamento do projeto é elétrico, a fim de garantir o esforço físico e intensificar a interação entre as pessoas e as bikes.

"Eles têm que se locomover. Então, desenvolvi essa bicicleta, que dá tanto para um, como para outro participar de um passeio ciclístico", explicou Fortes, que criou uma bike para cadeirantes e outra para deficientes visuais, que leva duas pessoas.  

A aceitação entre os participantes do projeto têm sido muito positiva. "É um sonho, nunca andei, agora é uma experiência nova poder andar de bicicleta e acompanhar minha irmã", contou a estudante Katrielle Arruda Silveira ao G1. Ela tem 16 anos e não pode usar os pés devido a uma paralisia que a obriga a andar de muletas, mas, mesmo assim, usou as mãos para conduzir a bike adaptada.

Por mais que a ONG Embrião realize a nobre tarefa de levar a bicicleta para deficientes físicos, as ações ainda não contam com patrocínio. Muitas vezes, os voluntários dependem da doação de bicicletas antigas e peças que estão fora de uso. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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