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Cresce em 41% novos usuários de bikes compartilhadas em SP

Sistema Bike Sampa evitou a emissão de 1.300 toneladas de CO2 em 2021

Published 04/01/2022
Tembici bikes economia de CO2

Foto: Tembici

No próximo dia 25 de janeiro, a cidade de São Paulo vai completar 468 anos. Conhecida por nunca parar, a capital viu o número de ciclistas crescer nos últimos anos, com o progresso da adesão ao uso de bikes como meio de transporte.

A cidade tem hoje cerca de 684 km de extensão de infraestrutura ciclável, maior malha cicloviária do país e o plano de metas entre este ano e 2024 é aumentar mais 300 km.

“As pessoas estão utilizando cada vez mais a magrela para ir ao trabalho e demais compromissos. O modal não pega congestionamento, é muito mais econômico, contribui com o distanciamento social e desenvolvimento das cidades mais sustentáveis e funcionais.”

Mauricio Villar, COO e co-fundador da Tembici
Foto: Tembici

O Bike Sampa, sistema de bikes compartilhadas realizado pela Tembici, com patrocínio do Itaú Unibanco, possui 2,7 mil bikes e 260 estações distribuídas pela cidade funcionando sem parar. As estações com mais retiradas e devoluções são: Largo da Batata, Praça do Ciclista e Shopping Center 3.

“Registramos um aumento de 30% em viagens comparando os 20 primeiros dias de novembro de 2020 com o mesmo período de 2021. O número de novos ciclistas também teve um aumento relevante, registramos um crescimento de 41% desde o ano passado”, ressalta Mauricio Villar, COO e co-fundador da Tembici.

Integração entre bicicleta e transporte público

A integração modal nas grandes cidades permite às pessoas que vivem longe das regiões centrais acessem o sistema de transporte. Afinal, a concentração de empregos e atividades estão localizadas, em grande parte, no centro da cidade ou centros comerciais mais afastados, exigindo o deslocamento de muitas pessoas em grandes distâncias.

O projeto conecta toda a cidade de forma inteligente e planejada, usado como integração de trajetos intermodais. Aproximadamente 1 a cada 5 viagens com as bikes compartilhadas começam ou terminam em estações próximas a pontos de transporte público.

Foto: Taylor Vick | Unsplash

Contribuindo com o planeta

Somente este ano, o projeto contribuiu com a economia de mais de 1,3 mil toneladas de CO2, e 3,2 mil desde o início em 2018 (na tecnologia PBSC), sendo que para cada tonelada emitida, é necessário o plantio de cerca de 7 árvores para repor.

Além disso, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o sistema de compartilhamento de bicicletas participou do primeiro projeto de geração de créditos de carbono, por meio do projeto Bikes for the Planet. 

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