O mundo do surf está cada vez mais perto de ter soluções definitivas para tornar a matéria-prima das pranchas mais sustentável. Uma experiência realizada na Universidade de San Diego, na Califórnia, permitiu o desenvolvimento de uma prancha sustentável, feita a base de algas.
A tecnologia foi apresentada no último mês e é fruto do esforço da equipe acadêmica juntamente com empresas especializadas na fabricação de acessórios esportivos. O projeto foi liderado pelo geneticista em algas e professor de biologia na universidade, Stephen Mayfield. Segundo ele, que também é surfista, “uma prancha à base de algas se encaixa perfeitamente com a comunidade e a conexão das pessoas com o surf”.
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O trabalho levou meses e começou com os alunos pesquisando técnicas para produzir biocombustíveis a partir de algas. A partir daí, eles focaram esforços em tentar criar uma alternativa feita com algas para o poliuretano. Já que as pranchas tradicionais usam este material, proveniente exclusivamente do petróleo.
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Para transformar o óleo de água no material sólido, os estudantes contaram com a colaboração de uma empresa local de biotecnologia. Assim, foi possível chegar à primeira prancha branca feita em algas do mundo. A nova matéria-prima foi usada no núcleo da prancha, envolta em uma camada de fibra de vidro e resina renovável.
Mayfield explica que no futuro será possível variar a cor do material para um verde, que o diferencie do restante. Mas, no momento, o intuito era produzir um material que se assemelhasse ao máximo aos modelos convencionais. A própria tecnologia deve ficar ainda mais sustentável. “No futuro, estamos pensando em ter 100% da prancha sustentável. A fibra de vidro virá de fontes renováveis e a resina externa também”, garantiu o professor.
Veja abaixo o vídeo de apresentação do projeto:
Redação CicloVivo