Ícone do site

Estação intermodal terá energia geotérmica, teto verde e bloco anti-smog

O projeto está concorrendo como construção do ano.

Published 13/08/2019

Uma estação que integra trem e ônibus abastecida por energia renovável e construída com blocos anti smog: aquela neblina de poluição formada por vapor de água, fumaça e compostos químicos, tão presente nas grandes cidades. Ainda não existe, mas tal edificação é um bom modelo para as cidades alinhadas ao combate à poluição do ar. 

Proposta para Lublin, cidade na Polônia, a ideia é implementar uma Estação Metropolitana Intermodal Integrada. Para isso, será criada uma nova estação de ônibus próxima à estação de trem já existente, o que revitalizará seus arredores. 

A nova estrutura vai contar com bloco anti-smog, um material moderno e fotocatalítico. Ele contém dióxido de titânio que, quando exposto à luz, transforma vapores tóxicos em substâncias que não são prejudiciais à saúde. Além disso, serão plantadas árvores ao redor de toda a estação e que, por sua vez, serão regadas com a água do sistema de tratamento de águas pluviais, eliminando desperdícios.   

O verde estará presente ainda em pelo menos uma das paredes, onde será construído um jardim vertical e no telhado de toda a estrutura. 

A energia necessária para aquecer a estação será obtida graças às bombas de calor do solo, ou seja, por meio de energia geotérmica. Também se buscará reduzir o consumo de eletricidade usando luzes mais eficientes e instalando um sistema que controlará a intensidade da iluminação proveniente do exterior durante todo o ano -, podendo assim determinar a quantidade de iluminação artificial necessária. 

Por fim, a área da estação terá estacionamento para bicicletas, carregadores para carros e ônibus elétricos, além de muitos bancos convidativos.

Segundo a presidente do estúdio Tremend Board, responsável pelo projeto, a ideia é criar uma espaço agradável onde pessoas chegam e partem todos os dias. “Um lugar onde as pessoas possam se encontrar e passar tempo juntos em um ambiente atraente com áreas verdes”, afirma Magdalena Federowicz-Boule. Além disso, para a arquiteta o projeto “é uma resposta a problemas relacionados à proteção ambiental e à vida da cidade, como poluição, consumo de água e energia, ruído. É uma imagem de como percebemos o papel da ecologia na arquitetura”, completa. 

O projeto está concorrendo como construção do ano pelo festival “World Architecture”.

Sair da versão mobile