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Árvores contribuem para infância feliz em meio a brincadeiras e descobertas

Apesar de fazer parte de uma geração vidrada em tecnologia, Ana Luíza prefere mesmo é brincar ao ar livre.

A sabedoria popular defende que para que o ser humano tenha uma vida completa é preciso que “plante uma árvore, escreva um livro e tenha um filho”. Se levado em consideração o sentido literal, das três missões, sem dúvida a mais fácil é plantar uma árvore, já que até mesmo os pássaros a fazem com muita sabedoria e maestria, ao distribuir sementes que, quando germinadas, se tornam frondosas espécies de árvores.

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Nossa relação com elas, as árvores, pode ser considerada íntima, já que algumas infâncias já foram profundamente marcadas pelas brincadeiras, as aventuras de escalada, balanço, esconde-esconde, à sombra ou em torno das árvores frutíferas, como mangueiras, cajueiros, jamelão, seriguela e tantas outras.

Como parte das ações em busca por uma cidade mais sustentável, a Prefeitura de Palmas lançou em setembro deste ano o projeto Pé de Sombra para plantar 36 mil mudas de árvores nativas e frutíferas no período chuvoso, de novembro de 2017 a maio de 2018.

Com essa ação, em breve, o costume de ter crianças e até famílias reunidas sob uma bela árvore, brincando e se movimentado poderá ser resgatado. E histórias como a da aposentada Cunegundes Coelho de Arruda, 77 anos, se repetirem. A idosa se orgulha de saborear direto do pé frutos fresquinhos de espécies plantadas por ela, sendo manga, acerola, ata (pinha), maracujá, araçá, coco, limão, lima, mexerica, cacau e algumas espécies ornamentais.

Mesmo morando na cidade de Fortaleza do Tabocão, cerca de 170 km de distância de Palmas, a orgulhosa avó, aguarda com muita expectativa a visita da netinha Ana Luíza Campelo Benevides, de 7 anos, que mora em Palmas com os pais, para repassar suas experiências com as espécies e incentivar a paixão na sua jovem descendente.

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Foto: Regiane Rocha
Foto: Regiane Rocha 

E o propósito tem surtido efeito. Apesar de fazer parte de uma geração vidrada em tecnologia, Ana Luíza prefere mesmo é brincar ao ar livre, sempre que tem a chance. A ida à casa da avó é sempre muito aguardada. “Lá tem muito espaço e posso brincar bastante nas árvores, mesmo minha avó ficando de olho para eu não me machucar”, explica a garota.

Ela garante que não gosta quando as pessoas cortam as árvores, porque acaba com a sombra e ainda tira o lar dos animais. “Muito ruim quando destroem a natureza. Não gosto quando matam as árvores, pois elas são nossas amigas e só fazem bem”, defende a pequena que acrescenta: “Aqui em Palmas eu sempre passeio com minha mãe em lugares que posso aproveitar e brincar nas árvores, adoro o Parque Cesamar, que tem muitas árvores, e até na Praia da Graciosa e do Caju. Lá na Praça do Bosque eu também me divirto bastante”, conta.

Quem também é consciente de seu papel no mundo e defende as árvores com unhas e dentes é o pequeno Pedro Miguel Dias de Brito Xerente, de 6 anos, filho da agrônoma Thalyta de Sousa Dias, 33 anos. “Minha preocupação é de educar meu filho para que ele tenha empatia e saiba cuidar da natureza. Nisso uma grande experiência que está em curso e que tenho certeza que ele lembrará na vida adulta, foi de uma muda que ele ganhou da minha mãe e que fez questão de plantar e acompanhar o crescimento da árvore, plantada no ano passado, no tempo com cerca de 80 centímetros e que hoje já passa de um metro e meio”, explicou a mãe orgulhosa da disposição de Pedro.

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“É muito bonito ver esse sentimento que ele tem com a árvore. A cada dois meses vamos ao local para fazer a manutenção, nisso ele rega e verifica o andamento do crescimento a partir da orientação dada por mim”, conta Thalyta.

Por Prefeitura de Palmas.