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Aquela checada nas redes sociais todos os dias pela manhã. A opção pelo café espresso ou o pingado de todos os dias. Um estudo da Duke University, nos Estados Unidos, mostrou que mais de 40% de nossas ações diárias não são decisões de fato, mas sim hábitos. Alguns são bons, outros nem tanto. O fato é que quando você decide mudar uma rotina, algum esforço você terá que fazer.

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Mudar um hábito ruim

Se quase a metade das nossas iniciativas cotidianas são, na verdade, automáticas, como mudar um mau hábito? O escritor Charles Duhigg traz em seu livro “O Poder do Hábito” uma espécie de técnica descoberta por cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts):

O hábito segue um loop neurológico simples, que consiste em um gatilho, uma rotina e uma recompensa. Por exemplo:

A maneira mais fácil de mudar um hábito, é entender qual é a recompensa que sua mente está buscando. No caso do exemplo, é a sensação de bem-estar. Sabendo disso, toda vez que o gatilho surgir você deve substituir a rotina por outra que resulte na mesma recompensa:

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Ou seja, para combater a vontade de fazer uma compra que não precisa, você deve estipular metas para seu salário. Anote em um papel, deixe acessível no celular. Desta forma, você pode lembrar dos objetivos que alcançará em médio ou longo prazo. Pode ser uma viagem nas férias, por exemplo. Tenha certeza que sua mente te ajudará a conter esse impulso. Além disso, o autocontrole te dará uma grande satisfação consigo mesmo.   

Técnica aplicada na vida financeira

A maneira como organizamos nossos pensamentos e rotinas influenciam diretamente a nossa vida financeira. Quando você consegue identificar os gatilhos e recompensas que te levam aos maus hábitos nessa área, você tem a chance de mudá-los e ter uma vida mais feliz e realizada.

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E a mudança pode acontecer mais rápido do que você imagina. Uma pesquisa sobre o hábito, conduzido por profissionais da University College de Londres, Inglaterra, afirma que bastam 66 dias para incluir uma nova rotina em sua vida. E o esforço vale a pena. Afinal, o dinheiro que você deixa de gastar com um supérfluo hoje pode ser o recurso que, quando investido, renderá mais frente em uma realização pessoal mais importante.

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