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Projeto baiano incentiva doação de gentilezas

A população baiana já tem a fama de ser acolhedora e receptiva. Com a implantação de um projeto que incentiva a doação de gentilezas tais características tendem a ser tornar mais habituais. Trata-se de uma ideia inspiradora da Equipe Riso, implantada

A população baiana já tem a fama de ser acolhedora e receptiva. Com a implantação de um projeto que incentiva a doação de gentilezas tais características tendem a ser tornar mais habituais. Trata-se de uma ideia inspiradora da Equipe Riso, implantada no município de Belmonte.

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O projeto pode ser um complemento na educação das crianças, uma vez que alguns pais matriculam seus filhos nas escolas com a expectativa de melhorar o comportamento deles. Porém, boa parte da rede ensino e os próprios educadores não entendem a necessidade de transmitir mais do que as informações que constam nos livros didáticos.  

Em Belmonte, os moradores não têm esse problema, pois podem levar suas crianças para o Studio Riso. No local, elas aprendem boas maneiras e escutam histórias sobre Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ziraldo, Toquinho, Portinari, Gandhi, entre outras personalidades que possam contribuir para a formação cultural.

A equipe Riso nasceu em maio de 2008 por uma iniciativa do cirurgião dentista Mauricio Rodrigues dos Santos. Morador do litoral paulista, ele foi até Belmonte a trabalho e ficou tão encantado com a acolhida que resolveu retribuir à cidade. Assim teve início o projeto, que hoje é coordenado por sua esposa, Tata Campos.

O dentista divide seu tempo entre a cidade de Belmonte e Santos, ficando 15 dias em cada uma. No litoral há um ponto de apoio, onde recebem diversas doações. Mas, o projeto não depende apenas do casal. O grupo é composto por pessoas de diversas profissões: pintores, faxineiros, músicos, dentistas, médicos, donas de casa, entre outros.

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Em entrevista à Revista Vida Simples, Tata resumiu o que é a doação de gentilezas realizada pela Equipe Riso. “É doar atitudes positivas, sorrisos, por favor, obrigado… Pode parecer comum, mas em uma cidade onde as pessoas já têm a difícil missão de sobreviver com tão pouco, falar de Portinari, incentivar os talentos musicais, ler histórias para crianças, apresentar uma bailarina de verdade, profissional, fazer cineminha na praça e outras coisas, são gestos que podem, com certeza, transformar o lugar e as pessoas”.

A comunidade hoje possui o Coral de Risos com 50 crianças. Com um palco, camarim, banheiro e bar criaram o Largo do Riso. O local antes era um terreno baldio. Além disso, lançaram o programa Momento Riso na rádio comunitária. Durante uma hora, jovens locutores falam sobre iniciativas das cidades.

Outras ações são realizadas e testadas pelo grupo. A iniciativa ajuda os beneficiados e também faz bem aos que dedicam parte do seu dia para melhorar a vida de outras pessoas.

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“Aprendi a dar valor às histórias dos outros, a ouvir com atenção. Não tenho mais tanta pressa, consigo me dar o luxo de doar meu tempo para, pelo menos, tentar fazer o dia do outro um pouco mais alegre”, diz Tata. Com informações da Revista Vida Simples.

Redação CicloVivo