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5 exercícios para viver mais

As atividades citadas ajudam a melhorar a força, a resistência muscular e a flexibilidade.

Quantas vezes já ouvimos falar dos benefícios da atividade física? Já foi cientificamente comprovado que a prática regular de exercícios pode ajudar a prevenir o infarto, evitar a deterioração cerebral e aliviar dores, só para citar alguns exemplos. Alguns estudos clínicos também comprovaram que manter a forma pode prolongar a vida, reforçando a importância da mudança de hábitos para combater o sedentarismo.

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Um estudo recente, realizado por pesquisadores brasileiros e publicado na revista Preventive Cardiology, acompanhou duas mil pessoas com mais de 50 anos ao longo de seis anos. O objetivo era avaliar a associação entre a capacidade de sentar e levantar (por meio do teste TSL, indicador de força muscular e flexibilidade) e a mortalidade de cada indivíduo. Durante esse período, 159 voluntários faleceram – 7,9% do total – e observou-se uma estreita relação entre a facilidade com que se sentavam e levantavam com seu tempo de vida.

Um estudo semelhante sugere que o nível de força muscular em homens na adolescência estaria ligado à expectativa de vida. A pesquisa, publicada no British Medical Journal, foi realizada com mais de um milhão de jovens suecos, com idades entre 19 a 24 anos.

Depois de passar por testes que incluíam extensão dos joelhos, flexão dos cotovelos e mensuração da força das mãos, os participantes foram acompanhados ao longo de 24 anos. Nesse período, mais de 26 mil morreram, 22,3% por suicídio, 14,9% por câncer e 7,8% de doenças cardiovasculares.

Segundo a pesquisa, os participantes com mais força muscular na adolescência corriam um risco 20% a 35% menor de morrer de doenças cardiovasculares, e 20% a 30% menor de cometer suicídio. Já os participantes com menos força muscular na adolescência correram mais risco de morte por causas variadas.

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Em ambos os casos, o fator determinante para uma vida mais longa foi um bom desempenho físico associado à força muscular e à flexibilidade. Independentemente da idade, reforçar essas habilidades não só pode aumentar a longevidade como melhorar a qualidade de vida.

Exercício para viver mais

Entre as atividades para melhorar a força, a resistência muscular e a flexibilidade, podemos citar:

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– Exercícios isométricos:

São trabalhos de força que não exigem movimento, como flexões, agachamentos e abdominais estáticas. Podem ser executados com ou sem pesos, usando a tensão para condicionar e fortalecer os músculos.

– Boot Camp:

Inspirado no treinamento militar, este método combina exercícios de velocidade, flexibilidade e força usando o próprio peso do corpo. Agachamentos, abdominais e flexões fazem parte dessa rotina, que pode aumentar a força e a resistência entre 25% e 100%.

– Body Pump:

Um programa de treinamento em grupo, que trabalha com pesos e repetições para fortalecer e definir diferentes grupos musculares. O sistema combina exercícios aeróbicos e localizados, além de fases de alongamento e relaxamento.

– Pilates:


familymwr/Flickr

Este método combina exercícios que aumentam a força muscular, a resistência e a flexibilidade. Os equipamentos com roldanas e faixas elásticas permitem a contração muscular por um período prolongado, o que requer força e resistência. O intenso trabalho de alongamento também beneficia a flexibilidade.

– Caminhada:

Embora seja uma atividade aeróbica, também pode aumentar a força e a resistência muscular. Uma boa opção é escolher um percurso que exija subir escadas ou que atravesse áreas montanhosas, com subidas e descidas.

Você acha que o desempenho físico está relacionado à expectativa de vida? Que tipo de exercício você escolheria para melhorar seu condicionamento físico?

A matéria foi originalmente publicada em Discovery Brasil.