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Poluição automotiva pode ir 3x mais longe do que se imaginava, diz estudo

As partículas ultrafinas penetram profundamente no pulmão e nas células que percorrem o corpo.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriu que as partículas de poluição podem ser espalhar por uma área três vezes maior do que se imaginava. O resultado revela o perigo a que estão expostas as pessoas que moram em regiões com muito fluxo automotivo ou fábricas.

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As pesquisas anteriores mostravam que a poluição atmosférica gerada pelos automóveis alcançava até 250 metros das estradas principais, onde eram lançadas. No entanto, as novas análises mostraram que a concentração de poluentes pode ser levada pelos ventos a distâncias que variam de 280 a 400 metros.

O estudo levou um ano. Durante este tempo, os pesquisadores usaram um laboratório móvel, instalado em caminhão, para percorrer ruas, estradas e monitorar as informações sobre os poluentes em tempo real, no instante em que eram emitidas pelos carros.

Os cientistas alertam que as pessoas que vivem ou passam muito tempo perto das principais estradas estão constantemente expostas a níveis elevados de uma fermentação química perigosa de partículas ultrafinas, compostos orgânicos voláteis, carbono negro e outros poluentes.

“As partículas ultrafinas são particularmente preocupantes. Porque elas são mais de mil vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo humano, eles têm uma capacidade maior de penetrar mais profundamente no pulmão e nas células que percorrem o corpo”, explicou o engenheiro químico Greg Evans.

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A pesquisa foi realizada na cidade de Toronto, que conta com uma população de pouco mais de 2,5 milhões de habitantes. Em um dia comum de verão na metrópole canadense o cidadão aspira, em média, 20 mil partículas ultrafinas em cada centímetro cúbico de ar. No inverno, quando o ar fica mais seco e ocorre pouca evaporação de compostos, o número pode chegar a 15 milhões.

Clique aqui para ter acesso completo ao estudo.

Redação CicloVivo

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