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Nível de água da represa Billings cai e deixa à mostra cemitério de carros

O período de seca fez com que o reservatório da represa Billings, um dos mais importantes de São Paulo, mantivesse apenas 68% de sua capacidade. A redução do nível de água expôs um problema que até então estava escondido, um cemitério de carros.

O período de seca fez com que o reservatório da represa Billings, um dos mais importantes da cidade de São Paulo, mantivesse apenas 68% de sua capacidade. A redução do nível de água expôs um problema que até então estava escondido, um cemitério de carros.

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Conforme mostrado pela equipe jornalística da Rede Globo, a margem da represa, localizada no bairro periférico Cantinho do Céu, abriga em média 22 carcaças de carro. A descoberta se mostrou um problema ambiental e também criminal, já que é provável que os carros tenham sido roubados e jogados lá para acabar com as evidências.

Em janeiro deste ano, durante os períodos de chuva, a represa estava funcionando com 88% de sua capacidade. Em outubro, o nível baixou 2,4 metros evidenciando diversos tipos de resíduos que até então estavam escondidos.

Como o nível da represa caiu muito, as praias que se formam nas margens, estão repletas de poluição. Nas proximidades do local onde estão as carcaças dos automóveis existem escapamentos de carros, componentes eletrônicos e diversos outros resíduos que contribuem para a poluição da represa e do solo.

A represa Billings foi idealizada entre 1930 e 1940, ela se limita a oeste com a bacia hidrográfica do Guarapiranga e ao sul, com a Serra do Mar. Devido ao crescimento populacional desordenado na capital paulista, a represa possui alguns trechos poluídos com esgotos domésticos, industriais e com metais pesados. Essa poluição impede o uso de todo o seu recurso hídrico para o abastecimento da cidade, por isso, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) utiliza apenas a água de alguns braços da represa para fornecer água potável aos paulistanos.

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Com informações do G1