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reflorestamento
Mata Atlântica Foto: Heris Rocha

A Nestlé anunciou que vai plantar pelo menos 3 milhões de árvores em seus principais locais de fornecimento de matérias-primas nas Américas até 2021. Trata-se da fase inicial de uma iniciativa maior de reflorestamento que faz parte dos planos da empresa para ampliar suas ações na área agrícola e implantar soluções ambientais com o objetivo de aumentar a neutralização.

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Essa medida ajudará a transformar a cadeia de fornecimento da Nestlé, tornando-a mais resiliente. Também contribuirá para alcançar seu compromisso de atingir emissão zero de gases de efeito estufa até 2050.

Para tanto, a Nestlé fez parceria com a One Tree Planted (OTP), instituição ambiental sem fins lucrativos com foco no reflorestamento global, para restaurar florestas e proteger o habitat para a biodiversidade. Juntamente à OTP e seu parceiro associado, o World Resources Institute, a Nestlé selecionará locais específicos de plantio em que palmeira, soja, papel, café ou coco são cultivados, e onde ecossistemas preciosos, como florestas tropicais, áreas úmidas e turfeiras ou manguezais, podem ser restaurados.

Esse processo de seleção contribuirá para os esforços de restauração das paisagens degradadas, protegendo áreas existentes de alto valor de conservação.

Plantio no Brasil e no México

A partir de março de 2020, a Nestlé começará a plantar árvores no Brasil e no México. No Brasil, a empresa trabalhará em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, organização não-governamental que atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, produção de estudos, projetos demonstrativos, diálogo com setores públicos e privados, aprimoramento da legislação ambiental, comunicação e engajamento da sociedade.

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Mais de um milhão de mudas serão destinadas ao Brasil e, por meio da parceria com a Fundação, a Nestlé definirá as localidades para o plantio, considerando as regiões de onde se originam suas principais matérias-primas.

De acordo com dados da Fundação, a Mata Atlântica abrange cerca de 15% do território nacional em 17 estados, e dela dependem serviços essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo. Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente.

“Atingir a ambição de neutralizar nossas emissões exige uma transformação na forma de fazer negócios. Juntamente com nossos fornecedores, vamos restaurar biomas e áreas degradadas, melhorar o gerenciamento de nossa cadeia de suprimentos e, como resultado, gerenciar melhor as emissões de gases de efeito estufa. Esse investimento levará ao aumento da biodiversidade e à regeneração de ecossistemas dos quais dependemos nas Américas”, disse Laurent Freixe, CEO da Zona Américas da Nestlé.

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Mais do que compensar emissões

“O objetivo não é compensar nossas emissões, mas adotar efetivamente soluções ambientais que estão sendo implantadas como parte do compromisso de nos tornarmos neutros em carbono até 2050. O plantio de árvores não captura simplesmente o carbono, ajuda também a reconstruir florestas e comunidades, proteger a biodiversidade ameaçada, estimular os nutrientes do solo e preservar a água – um conjunto de fatores que ajudam a aumentar a resiliência dos agricultores”, disse Magdi Batato, Vice-Presidente Executivo e Chefe de Operações da Nestlé.

“O reflorestamento também complementa nosso compromisso de acabar com o desmatamento em nossas cadeias de suprimentos. O combate às mudanças climáticas compreende várias soluções”, conclui Batato.

A Nestlé expandirá as atividades de reflorestamento para a África, Ásia e Oceania, com foco em locais de fornecimento de matérias-primas vulneráveis aos efeitos adversos das mudanças climáticas.