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Lagos de São Paulo têm alto índice de poluição e solução é a coleta seletiva

O lago do Ibirapuera é um dos cartões postais mais famosos da cidade de São Paulo. Porém, o que muitos não sabem é que a poluição tem dominado, não só esse, mas também, muitos outros lagos em parques espalhados pela cidade.

O lago do Ibirapuera é um dos cartões postais mais famosos da cidade de São Paulo. Porém, o que muitos não sabem é que a poluição tem dominado, não só esse, mas também, muitos outros lagos em parques espalhados pela cidade.

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O Parque do Ibirapuera possui em suas dependências quatro lagos, que após serem avaliados, em 2009, foram qualificados como ruins ou regulares. Há anos o lago principal serve de “depósito” de lixo. A sujeira provém da poluição urbana e também dos detritos jogados pelos próprios usuários do parque. Por causa disso, a profundidade que deveria ser de 2,5 metros, é hoje de apenas 30 cm.

A prefeitura de São Paulo realizou um estudo que avaliou 15 parques da cidade e a maioria destes lagos está poluída com esgoto doméstico. Os especialistas explicam que diante desta situação a biodiversidade destes locais está comprometida e os únicos animais que ainda sobrevivem são as carpas e as tilápias, que são peixes mais resistentes. Porém, as aves e os anfíbios estão muito prejudicados por essas condições desfavoráveis dos lagos, que contam com uma quantidade muito pequena de oxigênio.

A ambientalista Malu Ribeiro, explica que o grande problema dos lagos é a poluição difusa, ou seja, lixos que são jogados em diferentes lugares da cidade, mas que acabam chegando aos lagos. Para minimizar esse problema, segundo ela, o ideal seria investirmos em uma coleta seletiva mais eficaz.

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