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COP18 – “Países-ilha” cobram prorrogação de Protocolo de Kyoto

As discussões sobre a prorrogação do Protocolo de Kyoto têm divergido opiniões dos representantes mundiais na COP18. Os principais favoráveis ao acordo são os “países-ilha”, altamente vulneráveis ao aumento do nível do mar.

As discussões sobre a prorrogação do Protocolo de Kyoto têm divergido opiniões dos representantes mundiais que participam da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP18), em Doha, no Qatar. Os principais favoráveis ao acordo são os “países-ilha”, altamente vulneráveis ao aumento do nível do mar.

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Na última terça-feira (27), o discurso da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis, da sigla em inglês) foi enfático na cobrança de ações e compromissos efetivos para com a redução das emissões de gases de efeito estufa. O grupo é formado por 44 países e está disposto a trabalhar para que o compromisso saia do papel.

“Por sete anos, os países industrializados falam, falam e falam de seus compromissos para reduzir suas emissões de gases de efeito estudo após a primeira fase do Protocolo, de 2008 a 2012. Mas, chega um ponto em que você tem que trabalhar. E essa hora chegou.” A fala da representante da Aosis demonstra a insatisfação com o modelo atual de comprometimento, principalmente por parte das nações desenvolvidas.

A substituição do Protocolo de Kyoto, por um modelo que prorrogasse o compromisso e entrasse em vigor para todos em países em 2020 foi prometido em 2011. No entanto, nem todas as nações concordam com as obrigações estipuladas no acordo. Os Estados Unidos, por exemplo, não assinaram o protocolo atual, o Canadá abandonou o pacto e Rússia e Japão já afirmaram não participarem da segunda etapa de Kyoto. Em contrapartida, a Austrália já anunciou que reduzirá 5% das emissões, enquanto a UE pretende alcançar a redução de 20% dos GEE que liberam na atmosfera.

As discussões sobre a prorrogação do compromisso são o principal foco das COP18, que conta com a participação de representantes de 190 países. Um acordo positivo, que estimule a criação de novas metas de contenção das emissões mundiais de gases de efeito estufa deve valorizar a luta mundial contra o aquecimento global. Com informações das agências internacionais.

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Redação CicloVivo