Durante os próximos oito dias da Rio +20 representantes mundiais estarão reunidos no Rio de Janeiro para discutir temas relacionados à sustentabilidade. Para dar o exemplo, a organização investiu em opções mais limpas em energia.
A Rio+20 começou. A largada foi dada na última quarta-feira (13) e durante os próximos oito dias representantes mundiais estarão reunidos no Rio de Janeiro para discutir temas relacionados à sustentabilidade. Para dar o exemplo, o Comitê Nacional de Organização (CNO) investiu em opções mais limpas em energia.
O controle sobre o consumo e a preocupação com a origem da eletricidade gasta durante o evento é extremamente necessário para que seja possível reduzir os impactos ambientais gerados pelo encontro. Diante disso, ficou pré-estabelecido que uma das saídas seria a utilização do B20, um combustível feito com 20% de biodiesel, usado para manter os geradores.
Segundo dados disponibilizados pela organização, essa substituição deve resultar em redução no uso de 280 mil litros de combustíveis de origem fóssil. O montante é suficiente para abastecer um ônibus pelo percurso de até 800 mil quilômetros, o equivalente a uma viagem de ida e volta à Lua.
A eficiência dos equipamentos também foi priorizada. Por isso, os condicionadores de ar e os sistemas e lâmpadas usados na iluminação são todos etiquetados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem com os melhores índices. Com isso, a expectativa é de que o consumo do evento seja reduzido em pelo menos 38MWh, energia suficiente para abastecer 700 família durante o período da conferência.
Através de dois inventários, um prévio à conferência e outro posterior, a organização irá promover a compensação das emissões de gases de efeito estufa decorrentes do evento. A estratégia é a utilização de Reduções Certificadas de Emissão (RCEs), provenientes de projetos brasileiros do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Além disso, todos os participantes são incentivados a compensar suas emissões pessoais.
Redação CicloVivo
