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Canadense de 10 anos compõe música em defesa das causas ambientais

A pequena Ta’Kaiya Blaney é a segunda criança canadense a marcar positivamente a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável. Com apenas dez anos a garotinha já luta bravamente pelas causas ambientais.

A pequena Ta’Kaiya Blaney é a segunda criança canadense a marcar positivamente a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável. Após o exemplo da ativista Severn Suzuki, em 1992, a grata surpresa da Rio+20 foi Ta’Kaiya, que com apenas dez anos já luta bravamente pelas causas ambientais.

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A pequena canadense, que mora na comunidade indígena Sliammon, ficou conhecida por ter composto uma música em protesto contra a construção de um oleoduto em Alberta to Kitimar, em British Columbia, Canadá. Na canção a garota imagina um cenário em que ocorre vazamento de óleo e todo o mar é prejudicado.

O gosto pelas causas ambientais parece estar no sangue de Ta’Kaiya. Ela é neta e filha de homens pertencentes à comunidade Sliammon e foi o avô quem escolheu o seu nome, cujo significado é “Água Especial”. A principal preocupação da garotinha é que a construção do oleoduto possa resultar em algum vazamento e, caso isso ocorra, duas bacias hidrográficas podem ser comprometidas, afetando 45 nações indígenas locais.

Já há algum tempo que Ta’Kaiya tem direcionado forças a impedir a construção da estrutura de transmissão de óleo, idealizada pela empresa Enbridge Corporation. Em 2011, ela testemunhou a causa em uma ação do Greenpeace, que relembrava os 22 anos do derramamento de óleo do Exxon Valdez, no Alasca. Os resquícios deste desastre são sentidos ainda hoje, com óleo remanescente alojado a alguns centímetros abaixo da superfície, conforme explicado pela jovem no vídeo da campanha.

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Em entrevista exclusiva à Folha de S. Paulo, a jovem canadense também comentou que em um de seus protestos ela tentou entrar na sede da empresa responsável pela construção com o intuito de entregar uma carta opinando contra a obra. No entanto, ela foi impedida do ato. “Foi estranho, mas mostrou que eles ficaram com medo de uma menina de dez anos”, declarou.

Ta’Kaiya veio ao Brasil para participar de um dos eventos paralelos à Rio+20. Ela cantou “Shallow Waters”, sua composição, que em português significa Águas Rasas. Além disso, durante a entrevista a canadense deixou a sua mensagem às crianças brasileiras e de todo o mundo. “Essas crianças de hoje são a geração do agora, que deve reconhecer e mudar a destruição que está sendo feita em nosso planeta. Os adultos que comandam as empresas poluidoras não ficarão lá para sempre. (…) Então, nós devemos ser a geração que vai lutar pelo futuro, é a nossa escolha”. Com informações da Folha.

Redação CicloVivo

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