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O relatório bienal da organização ambiental WWF, lançado na última semana, mostra que as populações de animais selvagens tiveram redução de 58% desde 1970. O documento ainda projeta que se os níveis de perda continuarem como estão, o declínio dos vertebrados será de 2/3 até 2020.

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Segundo a organização, as maiores perdas na biodiversidade animal devem ser sentidas por espécies que vivem em lagos, rios ou em regiões alagadas. A atividade humana é a principal causa disso, devido às perdas de habitats, tráfico de espécies, poluição e mudanças climáticas.

Para o cientista e doutor Mike Barrett, representante da WWF, a humanidade chegou em um estágio em que não é possível continuar ignorando este assunto. “Eu acho que agora nós alcançamos um ponto em que não existe, realmente, nenhuma desculpa para deixar isso continuar a acontecer. Nós sabemos quais são as causas e nós sabemos quais são as escaladas que o impacto das atividades humanas estão tendo na natureza e nas populações selvagens”, disse o pesquisador, em declaração à BBC.

O relatório “The Living Planet”, produzido pela WWF, é atualizado a cada dois anos, com informações baseadas em estudos científicos, dados governamentais e materiais coletados por grupos conservacionistas. Mesmo assim, eles só conseguem considerar informações mais detalhadas sobre 3.700 espécies, incluindo aves, peixes, mamíferos, anfíbios e répteis, aproximadamente 6% do total existente no mundo.

Mesmo não alcançando toda a biodiversidade global, o material é um alarme para um problema enorme e urgente. Os piores resultados foram relacionados às espécies que vivem em água doce, com um declínio que chegou a 81% nos últimos 45 anos.

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No topo das espécies ameaçadas estão os elefantes africanos e os tubarões. Ambas as espécies sofrem nas mãos de caçadores e da pesca predatória. A conclusão dos pesquisadores é de que o índice de declínio dos vertebrados está em 2% ao ano e, se nada for feito, até o fim da década a perda deve estar em 67%. No entanto, os cientistas deixam claro que as projeções consideram os mesmos níveis atuais de destruição, se a exploração dos recursos naturais e dos animais crescer, tudo pode ser ainda pior.

Clique aqui para acessar o relatório completo.

Redação CicloVivo

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