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O Governador Geraldo Alckmin aciono o sistema de bombas que dará início à captação de água da reserva técnica do Sistema Cantareira. Com o início da operação dos equipamentos, na represa Jaguari/Jacareí, as águas que estão abaixo do ponto de captação serão bombeadas para a estação de tratamento Guaraú, para atender à demanda da população da Região Metropolitana de São Paulo.Data: 15/05/2014. Local: Joanopolis/SP. Foto: Vagner Campos/A2 FOTOGRAFIA

A crise hídrica no estado de São Paulo agora dá uma trégua. A partir desta quarta-feira (30), o sistema Cantareira, que abastece 5,4 milhões de pessoas, atingiu sua capacidade de 29,3%, segundo o boletim diário da Sabesp, o que significa que passa agora a não utilizar a água da reserva técnica que fica abaixo das comportas dos reservatórios.

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O chamado volume morto está garantindo água nas residências desde 16 de maio de 2014. Cinco meses depois, uma segunda reserva técnica passou a ser utilizada. As chuvas incessantes, que foram até além do esperado, combinado com rodízios não oficiais e o bônus na conta de água para os consumidores que economizassem contribuíram para contornar a situação.

Só em dezembro já foram registrados 258,2 milímetros de chuva – superior à média para dezembro -, sendo que o esperado era de 219,4 milímetros. Ainda assim, continuar economizando é o que os moradores devem fazer. O risco de voltar a ser utilizada a reserva técnica é grande, apesar de seu uso ainda gerar controvérsias. Muitos questionam se o consumo desta água não seria prejudicial à saúde. Em março deste ano um estudo da Cetesb indicou riscos da qualidade da água, mas até hoje não é certo as consequências de beber água da reserva técnica.

Pelo menos por enquanto, o manancial fornecerá água do volume útil. Isso porque a companhia de abastecimento não descarta a possibilidade de voltar a utilizar a reserva em períodos de seca, alertando que a crise hídrica ainda acabou.

Redação CicloVivo

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