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Nesta semana a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) divulgou a informação de que o mês de setembro de 2016 foi o mais quente em 136 anos. Mesmo estando a dois meses do final do ano, os cientistas já preveem que este será o mais quente desde que as medições globais começaram a ser feitas.

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Até então, o mês de setembro mais quente registrado tinha sido o de 2014. Neste ano, a temperatura foi 0,004oC a mais. Apesar de parecer pouco, quando comparado a dados mais antigos, é possível perceber uma mudança muito maior. A média dos meses de setembro entre 1951 e 1980, por exemplo, era 0,91oC menor do que a atual.

O ano de 2016 teve recorde atrás de recorde em temperaturas. Segundo a NASA, onze dos últimos 12 meses tiveram temperaturas superiores às do passado. As médias globais são obtidas a partir de 6.300 estações meteorológicas ao redor do mundo e a principal justificativa para este cenário é o fenômeno climático El Niño.

Imagem: GISS/NASA
Imagem: GISS/NASA

Sendo um evento considerado atmosférico-oceânico, o El Niño tem reflexos em quase todo o mundo. Sua principal característica é um aquecimento acima do normal no Oceano Pacífico, que modificam o clima local e global, alternado chuvas e os termômetros.

Independente do fenômeno, o recorde é um alerta aos pesquisadores e líderes globais para com o compromisso mundial em limitar o aumento das temperaturas em 1,5oC.

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Redação CicloVivo