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Sistema de descarga a vácuo reduz consumo de água em até 90%

Vasos convencionais consomem, em média, entre seis e 12 litros por descarga, enquanto o sistema a vácuo consome apenas um litro.

Reduzir o desperdício de água é algo urgente. Enquanto muitas cidades brasileiras passam por períodos de crise, devido à estiagem e saturação dos sistemas, a Agência Nacional de Águas (ANA) registra perda de, aproximadamente, 40% da água tratada. Entre os fatores que colaboram para este gasto desnecessário estão os sistemas tradicionais de descarga.

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“Vasos convencionais consomem, em média, entre seis e 12 litros por descarga, enquanto o sistema a vácuo consome apenas um litro”, explica Jean Pierre Bernard, diretor no Brasil da Bvst-Evac, empresa especializada em soluções sustentáveis. Segundo ele, essa economia, que chega a ser de 90%, seria muito expressiva, quando considerada toda a população brasileira, que ultrapassa os 200 milhões de habitantes.

O modelo citado por Bernard é semelhante aos utilizados em aviões, em que o esgoto é transportado pelo ar, através das diferenças de pressão, e a água é utilizada apenas para higienizar a bacia. Este sistema também reduz a quantidade de esgoto a ser tratado, levando a eficiência para além dos banheiros.

Quando a coleta a vácuo é instalada em um prédio, por exemplo, é possível reduzir também o consumo de eletricidade. Isto acontece porque a água não precisa ser levada até o alto do edifício. Os casos de entupimento também são bem menores, aumentando a economia financeira.

“Estamos correndo risco de ficar sem água para beber e as pessoas não se dão conta de que gastam água potável para escoar fezes e urina”, lembra Bernard. No entanto, mesmo com todos os benefícios que o sistema proporciona, ele ainda enfrenta certa resistência. A única justificativa encontrada por Bernard para isso é a de que o ser humano é resistente às mudanças.

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Redação CicloVivo