Mesmo poluída, comitê garante Guanabara na Olimpíada de 2016
Os atletas reclamam da grande quantidade de lixo flutuante na Guanabara, principalmente sacolas plásticas.
Os atletas reclamam da grande quantidade de lixo flutuante na Guanabara, principalmente sacolas plásticas.
A poluição da Baía de Guanabara já levantou muitas suspeitas em atletas que disputarão as provas de vela na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. No entanto, o diretor de Esportes do Comitê brasileiro, Rodrigo Garcia, garantiu que as competições serão realizadas no local e que a sujeira não será um problema.
O anúncio de Garcia foi feito no início desta semana, ao mesmo tempo em que a cidade recebe o Aquece Rio, evento-teste para as provas olímpicas de vela. De acordo com reportagem da Agência Brasil, a situação da Baía foi criticada por atletas que participam da disputa e temem que os resíduos presentes na água danifiquem as embarcações.
Até mesmo as brasileiras Renata Decnop e Isabel Swan comentaram o fato de que existe muito lixo flutuante na Guanabara, principalmente sacolas plásticas. Mesmo assim, a dupla acredita que a situação da água deve melhorar nos próximos dois anos.
“O trabalho [de limpeza e tratamento de esgoto] está sendo feito e a gente tem esperança de que até as Olimpíadas vai estar bem melhor. Ainda tem que melhorar, mas a gente está vendo que tem resultado”, disse Renata.
Críticas internacionais
Pouco antes da Copa, a Baía de Guanabara foi o alvo de reportagens especiais em diversos veículos internacionais. A Bloomberg, por exemplo, repercutiu uma declaração do atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, dizendo que a despoluição não acontecerá até os Jogos Olímpicos de 2016: “Desculpe por não usarmos os jogos para limpar totalmente a Baía de Guanabara. Isso não era para a olimpíada, isso era por nós”.
Mesmo assim, o texto foi finalizado com uma promessa de sucesso, por parte do prefeito carioca: “Nós realmente acreditamos que estamos em tempo e que vamos realizar grandes jogos. Nós não vamos deixar qualquer elefante branco”, garantiu.
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Redação CicloVivo