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As 5 maiores tendências da mobilidade urbana

Devido a todas as mudanças sociais e tecnológicas, os consumidores de hoje se comportam de forma diferente do que há alguns anos e o carro está perdendo a sua relevância como símbolo de status.

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Devido a todas as mudanças sociais e tecnológicas, os consumidores de hoje se comportam de forma diferente do que há alguns anos e o carro está perdendo a sua relevância como símbolo de status.

Além da necessidade básica de ir de um lugar ao outro, os conceitos modernos de mobilidade terão que atender a uma quantidade já bem vasta e cada vez maior de exigências. Parcerias e modelos de negócio inovadores de mobilidade estão surgindo. Novos atores já estão entrando no segmento da mobilidade, junto com sua cadeia de valor e modelos de negócio estabelecidos e desafiadores.

Uma pesquisa realizada pela Allianz Seguros identificou as cinco maiores tendências da mobilidade. Veja quais são eles na lista abaixo:

1. A crescente emancipação dos consumidores

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O comportamento dos consumidores também se reflete em suas escolhas para a locomoção. Enquanto o consumo colaborativo dos mais diversos aparelhos cresce através das redes sociais e aplicativos diversos, o compartilhamento de carros também segue na ascendente. O número de usuários adeptos deste serviço deve chegar a 5,5 milhões até 2016, somente na Europa, conforme estudo da consultoria Frost & Sullivan em 2010.

Indo além dos carros, existe uma tendência de redução na quantidade de jovens que tiram carteira de motorista. Em consequência, eles optam por opções de transportes alternativo, como bicicletas e coletivos. Isso deve mudar, principalmente, a estrutura oferecida pelas empresas e órgãos municipais.

 2. A idade modifica a mobilidade

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Esta realidade demográfica, além de leis cada vez mais rígidas, possivelmente evitará que os idosos dirijam, exigirá atenção tanto no aspecto comercial quanto no aspecto político. "O grupo de pessoas acima dos 75 anos tem um risco 45% maior de provocar um acidente, em comparação aos cidadãos mais jovens. Em uma sociedade que envelhece, as necessidades dos idosos precisam receber mais atenção”, analisa Christoph Lauterwasser, Diretor Executivo do Allianz Center for Technology (Centro Allianz de Tecnologia).

3. Leis que desestimulam o uso de carros

A porcentagem da população do mundo que vive em cidades já atinge 50%. Este número será de quase dois terços daqui a 20 anos (ONU 2011). A legislação é, portanto, um dos fatores determinantes para o futuro da mobilidade, que pode provocar rapidamente mudanças no consumo de meios de transporte. Há diversos exemplos no passado, de como a legislação teve impacto na mobilidade. Depois que a taxa de congestionamento foi criada em Londres nos anos 1990, o trânsito na cidade diminuiu 18% e o uso de transporte público aumentou. Também no Reino Unido, mudanças na tributação de carros de empresa levaram a uma redução significativa nas frotas de veículos corporativos.

4. Redução das emissões de CO2 mudando as paisagens urbanas

Para aumentar a qualidade de vida urbana, muitas cidades estabeleceram e comunicaram metas ambiciosas para reduzir as emissões de CO2. Munique estabeleceu a meta de reduzir as emissões de CO2 entre 1990 e 2030 em 50% e Londres quer reduzir as emissões em 60% durante o mesmo período.  Copenhague está planejando até mesmo ser carbono neutra até 2025. Estas metas, obviamente, têm implicações para a mobilidade nestas cidades e em todas as outras do mundo com objetivos semelhantes. Isto levou ao aumento de legislações de desestímulo ao uso de carros.

5. Ter um carro é caro

Devido aos aumentos nos preços de petróleo e às regulamentações, ter um carro se torna cada vez mais caro e o mais provável é que esta tendência continue. Na Alemanha, os preços do petróleo tiveram aumento de pelo menos 30% desde 2005. No Reino Unido, os custos foram identificados como um motivo central para não dirigir um carro entre a geração mais jovem.

Nos países emergentes, no entanto, este ponto de virada parece estar em um horizonte distante, pois a renda das famílias está aumentando o tamanho da classe média e seu poder de compra e o resultado é que existe uma imensa demanda por automóveis, uma tendência que deve continuar. Apesar das vendas de carros continuarem crescendo, estes países também verão em breve pressões econômicas e sociais afetarem esta tendência.