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Venda de alimentos orgânicos deve crescer 3x mais do que convencionais até 2025

A relação entre agrotóxicos e doenças ainda é o grande motivo para que as pessoas busquem os orgânicos.

Closeup of a young woman holding a basket full of groceries and organic healthy food in a supermarket

Um relatório divulgado nesta semana pelo Rabobank avaliou o crescimento do mercado de alimentos orgânicos na Europa e nos Estados Unidos. O resultado é uma previsão de crescimento três vezes maior dos orgânicos, em relação aos alimentos tradicionais, para a próxima década.

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A busca por comida livre de agrotóxicos ou de modificações genéticas tem crescido nos últimos anos. Segundo a pesquisa recente, a principal justificativa para isso é a conscientização proveniente do acesso à informação.

Ao investigar o que leva as pessoas a optarem por alimentos orgânicos, as duas principais razões apresentadas foram a saúde, em primeiro lugar, e, na sequência, a preocupação com as causas ambientais. A relação entre agrotóxicos e doenças ainda é o grande motivo para que as pessoas busquem os orgânicos, mesmo que eles custem mais.

Nos últimos anos, o crescimento deste mercado já tem sido muito expressivo. Nas duas regiões analisadas pela pesquisa, entre 2005 e 2015, o consumo de orgânicos subiu 7,9% na Europa e 11,4% nos EUA. Para os próximos anos, a previsão é que o crescimento seja de 6,7% e 7,6% na Europa e nos EUA, respectivamente.

Entre os países estudados, a Noruega é o que tem as melhores taxas de crescimento. O aumento registrado entre 2005 e 2015 no comércio norueguês de orgânicos foi superior a 14%. Nos próximos dez anos, ele ainda deve crescer 10%.  Quando o assunto é consumo por habitante, Dinamarca e Suécia lideram a lista.

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O tipo de alimento buscado pelos consumidores também varia em cada região do mundo. Como o relatório não tem alcance mundial, fica difícil saber qual é a demanda por país. Mas, no mercado norte-americano, os consumidores buscam os orgânicos principalmente para comidas para bebês, azeites e chás. Na Europa o item mais procurado também são as papinhas para bebês, seguido por ovos e vegetais.

Redação CicloVivo

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