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Vazamento de petróleo no RJ pode ser 23 vezes pior que o estimado

Segundo dados obtidos pela Nasa, o vazamento de petróleo ocorrido em uma das plataformas da Bacia de Campos, operada pela empresa norte-americana Chevron, pode ser 23 vezes pior do que o montante divulgado inicialmente.

O vazamento de petróleo ocorrido em uma das plataformas da Bacia de Campos, operada pela empresa norte-americana Chevron, pode ser 23 vezes pior do que o montante divulgado inicialmente. A estimativa foi divulgada na última quinta-feira (17) e tem como base dados fotográficos fornecidos pela Nasa.

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A anomalia na extração de petróleo foi identificada no dia sete de novembro e dois dias depois, as obras de perfuração na região foram suspendidas. Inicialmente a Chevron previu que o vazamento fosse de aproximadamente 60 barris por dia, valor equivalente a dez mil litros de petróleo. Dois dias depois os dados da empresa já marcavam uma média de 650 barris despejados diariamente no oceano.

Porém, após analisar as imagens obtidas pela Nasa, o geólogo norte-americano John Amos, informou que durante três dias de vazamento o estrago médio já seria de 15 mil barris de petróleo. As controvérsias também estão presentes nas informações relacionadas às medidas de contenção da mancha de óleo no mar. Segundo a Chevron, 18 navios estariam em operações para evitar que o petróleo se alastrasse para outras áreas, no entanto, a Polícia Federal avistou somente uma das embarcações em operação. Além da PF, a Marinha, a Agência Nacional de Petróleo e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão responsabilizados por acompanhar e analisar todos os dados em relação ao acidente.

Em declaração ao jornal O globo, o delegado Fábio Scliar informou que a Polícia Federal já abriu um inquérito e irá investigar o caso. Carlos Minc, secretário estadual de Ambiente do Rio de Janeiro, também informou que irá entrar com ação para que a empresa seja obrigada a reparar os danos causados ao Estado e às comunidades locais, principalmente de pescadores, que foram prejudicados pelo vazamento.

A Chevron disse estar com a operação de cimentação para vedar o poço em andamento para tentar conter a vazão do petróleo. Mesmo assim, ainda não existem previsões para que o trabalho seja concluído. Neste momento os especialistas não conseguem mensurar se a quantidade de óleo derramada no oceano aumentou ou diminuiu após a conclusão feita no dia 12 de novembro. Com informações do O Globo e Folha de S. Paulo.

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Redação CicloVivo