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Ibama multa Chevron em R$50 mi após vazamento

O vazamento de petróleo no RJ ainda não foi totalmente contido. A mancha de óleo chegou a se espalhar por uma área de 163 quilômetros e a Chevron informou que está trabalhando para controlar a situação e minimizar os impactos ambientais do acidente.

O vazamento de petróleo na Bacia de Campos (RJ) ainda não foi totalmente contido, segundo informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A mancha de óleo já chegou a se espalhar por uma área de 163 quilômetros e a Chevron informou que está trabalhando para controlar a situação e minimizar os impactos ambientais do acidente.

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O Ibama multou a petroleira norte-americana Chevron em 50 milhões de reais pelo vazamento de petróleo no campo de Frade, bacia de Campos, aplicando o valor máximo permitido pela legislação brasileira. O montante é considerado insuficiente por especialistas e pode aumentar. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a Chevron poderá receber outras multas, assim que a investigação for concluída. "Poderão ser cinco ou seis multas, de (até) R$ 50 milhões (cada). O valor será arbitrado pela lei de crimes ambientais", disse. Além do Ibama, a ANP e o governo do Estado do Rio de Janeiro poderão multar a empresa americana.

No último domingo a Chevron chegou a anunciar que já havia retirado 385 metros cúbicos de água contaminada com óleo e que o vazamento estava em processo residual. No entanto, a análise divulgada pela ANP é de que a mancha continua a se afastar da costa, mas o vazamento não foi cessado em alguns pontos.

Inicialmente a Chevron havia acusado uma falha geológica como a origem do desastre. Após investigações a companhia petroleira declarou ter havido um erro de cálculo.

Os especialistas dos órgãos brasileiros ainda não sabem ao certo o impacto do vazamento, principalmente aos animais marinhos. As baleias jubarte estão entre as espécies que podem ser afetadas, já que estão retornando para o polo sul após a temporada de reprodução próxima à linha do Equador.

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O oceanógrafo e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, David Zee, explicou que as baleias estão suscetíveis à contaminação, pois podem ingerir petróleo ao subirem à superfície para respirar. Além disso, a contaminação pode interferir no isolamento térmico dos animais e atingir com maior intensidade os filhotes.

As aves podem ingerir o óleo e, até mesmo, os microorganismos podem ser afetados pelo resíduo na água, que impede a passagem da luz solar e a troca de gases entre o oceano e o ar. Com informações do Estadão e do Globo Natureza. Atualizado em 22/11 às 10:55h.

Redação CicloVivo

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