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Surfista cria prancha com sensor que coleta dados do mar

Quem melhor para estudar o mar senão os que estão ali o tempo todo?

O surfista e engenheiro Benjamin Thompson é responsável por uma ferramenta que tornará os desbravadores das ondas em pesquisadores ambientais. Por meio de um dispositivo criado por ele, qualquer um poderá recolher importantes informações sobre a acidez dos oceanos.

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Trata-se de uma quilha com sensor – espécie de barbatana -, que, acoplada à prancha, é capaz de captar dados sobre localização, temperatura, salinidade e pH do mar.

Enquanto o surfista “pega uma onda”, as informações coletadas são enviadas para um smartphone por meio da tecnologia Bluetooth, logo que ele sai da água. Batizado de SmartPhin, o aparelho pesa um pouco mais que uma quilha tradicional e ajuda a identificar os problemas causados no mar por consequência das mudanças climáticas.

Quem melhor para estudar o mar senão os que estão ali o tempo todo? Unindo pesquisa e esporte, Thompson, que mora em San Diego (EUA), coloca os surfistas na posição de ativistas ecológicos ao mesmo em que barateia os custos de implantar soluções para pesquisas nos mares.

"Esta é verdadeiramente a coleta econômica de dados. A maioria dos sensores de dados oceânicos é projetada para os cientistas. Surfistas não têm que fazer nada. É apenas uma parte da sua rotina normal, e eles se sentem bem em fazê-lo", afirma Thompson em entrevista ao site de notícias TakePart.

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O protótipo foi criado pela Boardformula, startup de Thompson, e concorre ao prêmio de melhor sensor marinho.

Redação CicloVivo

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