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Chifre de rinoceronte sintético pode ajudar a combater a caça

Apesar do comércio internacional de chifres de rinoceronte ser tecnicamente ilegal, isso não inibe seu crescimento.

Uma estimativa de 2015, afirmava que ao menos três rinocerontes eram mortos diariamente na África do Sul nas mãos de caçadores. Como a razão principal deste ato é sustentar o lucrativo mercado de chifres, uma startup está sugerindo criar chifres sintéticos idênticos aos naturais.

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Para compor o produto, os desenvolvedores estudaram bastante o setor. Inclusive, entendendo as diferenças entre diversos tipos de caça, como o das barbatanas de tubarão, marfim de elefante, além do chifre de rinoceronte. Hoje, o grupo parte do pressuposto de que criar alternativas é mais eficiente do que tentar parar a caça.

A startup Pembient, que criou o chifre sintético, lembra que apesar do comércio internacional de chifres de rinoceronte ser tecnicamente ilegal, isso não inibe seu crescimento – há um grande mercado no sudeste asiático, por exemplo, onde o pó do chifre é usado pela medicina tradicional.

A proposta é comercializar um material artificial feito a partir da biotecnologia, que será destinado aos artesãos, escultores e designers que utilizam o membro do animal para criar objetos. Entretanto, alguns ambientalistas têm alertado para outro problema que pode surgir com essa alternativa: os reais chifres ficarão ainda mais caros e desejáveis, tornando-se como artigos de luxo.

Redação CicloVivo

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