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Startup cria painéis solares que podem exibir qualquer imagem

A tecnologia pode tanto ajudar a camuflar os painéis como ser usada comercialmente.

A energia solar residencial está em uma alta nos Estados Unidos com sistemas de energia solar fotovoltaicos tornando-se cada vez mais baratos, porém, sua instalação ainda enfrenta preconceitos, principalmente devido a sua estética, que desagrada bastante proprietários de imóveis.

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Pensando nisso, a Sistine Solar, startup fundada dentro de um programa de aceleração do MIT (Massachusetts Institute of Technology) criou painéis solares personalizados que podem tanto imitar fachadas de casas e outros ambientes, como exibir projetos personalizados comerciais ou publicitários.

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A nova tecnologia chamada SolarSkin, é uma camada que pode ser impressa com qualquer imagem e incorporada em qualquer painel solar sem interferência na eficácia do sistema. Os proprietários podem, por exemplo, combinar seu telhado imprimindo uma imagem idêntica ao padrão de telhas utilizadas, ou imprimir um gramado ou árvores, para que se camufle em meio ao verde. Outro destino com muito potencial é utilizar os painéis como logotipos de negócios, anúncios, ou até mesmo, no caso dos patriotas, imprimindo a bandeira do seu país.

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Após receber um grande investimentos, a dupla fundadora da startup, Senthil Balasubramanian e Ido Salama, recrutou Anthony Occidentale, um estudante de engenharia mecânica do MIT para ajudar com inovações ainda não reveladas à ciência da cor e percepção visual humana.

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A empresa já possui um banco de dados de padrões de telhados de diversas marcas e comuns nos Estados Unidos, como telhas asfálticas do tipo shingle, de cerâmica e de ardósia, em uma grande variedade de cores. Projetos personalizados não são tão populares para residências, mas possuem grande potencial em impressões comerciais para grandes empresas ou utilizadas como anúncios publicitários.

Em dezembro do ano passado a startup instalou seus primeiros painéis residenciais em um sistema de 10 kilowatts, correspondente ao consumo de uma casa padrão em Norwell, Massachusetts. Agora, a startup diz que já tem 200 casas na fila para a instalação. O sistema SolarSkin custa cerca de 10% a mais que as instalações de painéis tradicionais.

Atualmente, a Sistine está testando a eficiência do SolarSkin, durabilidade e longevidade no Laboratório Nacional de Energia Renovável dos EUA.

Segundo Balasubramanian, a Sistine é a única empresa a criar uma camada que pode ser integrada em qualquer painel solar e que pode exibir qualquer cor, bem como padrões intrincados e imagens reais. A ideia é que outras empresas de energia solar trabalhem juntamente com a SolarSkin e assim dobrem seu potencial de negócio.

Os municípios também poderiam instalar painéis solares para iluminação em rodovias que se misturam com a natureza circundante. Painéis com anúncios poderiam ser colocados em pontos de ônibus para carregar telefones celulares, quiosques de informações e outros dispositivos. “Você pode começar a colocar o sol em lugares que você normalmente não pensava antes”, diz Balasubramanian. “A imaginação é realmente o único limite com esta tecnologia.”

Redação CicloVivo