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Seca entre 2000 e 2004 foi a pior em 800 anos e deverá ser frequente nos EUA

Um estudo mostrou que a seca do Oeste da América do Norte entre 2000 e 2004 foi a pior dos últimos 800 anos. A situação tende a ser normal neste século. A pesquisa foi publicada na revista “Nature Geoscience”, no último domingo (29).

Um estudo mostrou que a seca do Oeste da América do Norte entre 2000 e 2004 foi a pior dos últimos 800 anos. A situação tende a ser normal neste século. A pesquisa foi publicada na revista “Nature Geoscience”, no último domingo (29).

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A seca extrema teve como consequência o empobrecimento de bacias hidrográficas e a redução de florestas. Ainda assim, os mesmos pesquisadores acreditam que, nos próximos anos, os longos períodos de seca serão cada vez mais normais, ou seja, deixaram de ser um fenômeno climático.

“Nós documentamos uma ‘secagem’ acentuada da biosfera terrestre durante este período (2000 a 2004) juntamente com uma redução na vazão do rio e uma perda de produtividade das terras cultivadas. Comparamos os nossos resultados com reconstruções paleoclimáticas anteriores, que mostram que a última seca desta dimensão ocorreu há mais de 800 anos”, afirmam os autores da pesquisa.

Antes dos anos 2000, constatado no estudo, os períodos graves ocorreram na Idade Média de 977 a 981 e 1146 a 115. Os dez especialistas do grupo de investigação apontam a elevação da temperatura global como causa do aumento dos eventos extremos do clima.

A seca de 2000 a 2004 atingiu plantações e nascentes, reduziu em 51% o sequestro de carbono em uma grande área que abrange parte dos Estados Unidos, Canadá e México. A estiagem deixa a vegetação seca, por conta disso há maior liberação de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, o que acentua as mudanças do clima.

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O estudo foi liderado pela Universidade do Estado de Oregon, com apoio da Nasa, a agência espacial americana. O artigo completo do estudo está disponível em Nature. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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