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São Paulo terá guardas civis usando bicicleta em rondas nas ciclovias

A proposta é de que os agentes circulem em bicicletas pelas faixas exclusivas para garantir o uso adequado da estrutura pela população e também promover maior segurança aos ciclistas.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou a inserção de guardas civis nas ciclovias da cidade. A proposta é de que os agentes circulem em bicicletas pelas faixas exclusivas para garantir o uso adequado da estrutura pela população e também promover maior segurança aos ciclistas.

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Conforme informado pelo prefeito, o projeto é de incluir de três a quatro guardas por quilômetro. Como o plano cicloviário prevê a construção de 400 quilômetros de ciclovias pela cidade, ao menos 1.200 agentes da Guarda Civil Municipal devem ser capacitados para exercer a função.

O modelo aplicado na cidade paulista foi inspirado em ações bem sucedidas em outros países. “Estamos vendo na experiência internacional algumas cidades que colocam a guarda civil nas ciclovias não só para asseguras que as ciclovias sejam bem utilizadas, só pelos ciclistas, mas também fazer com que a ronda da cidade se faça na malha cicloviária. Com isso, o guarda vai poder monitorar o que está acontecendo na cidade, o comércio local, ou orientar uma pessoa de forma mais ágil”, explicou Haddad.

O Parque do Ibirapuera teve as rondas de bicicleta dobradas e, segundo o prefeito, os casos de furtos no parque caiu a zero. Para que seja possível implantar o sistema em São Paulo inteira, a prefeitura precisará adquirir mais bicicletas. Mas, o investimento do projeto é considerado baixo.

Uma mudança na legislação nacional poderá tornar o sistema ainda mais eficiente. Conforme a lei Nº 13.022/2014 de oito de agosto de 2014, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a GCM também poderá fazer a fiscalização das vias, ou seja, os guardas municipais também poderão multar os infratores de trânsito.

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O prefeito acredita que a cidade passa por um processo de mudança cultural. “Se as pessoas forem para a rua, se apropriarem do espaço público, melhora o comércio de rua, melhora a segurança, vão exigir mais iluminação e asfalto. Tudo passa a ser consequência da presença delas. Se estão dentro de casa, não se apropriam, acontece o contrário disso”, finalizou Haddad.

Redação CicloVivo

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