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Rio+20: Pará assume meta de desmatamento zero

A meta de desmatamento zero no Pará foi assumida pelo governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), na última quinta-feira (14). A proposta é válida a partir de 2020 e foi firmada em um debate sobre o Programa de Municípios Verdes (PMV).

A meta de desmatamento zero no Pará foi assumida pelo governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), na última quinta-feira (14). A proposta é válida a partir de 2020 e foi firmada em um debate sobre o Programa de Municípios Verdes (PMV).

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A ideia que será implementada é inspirado na cidade de Paragominas, localizada às margens da rodovia Belém-Brasília. Antes conhecida como a capital do desmatamento, o local transformou-se em "município verde" devido a um modelo político eficaz.

Jatene anunciou a novidade em um evento paralelo à Rio+20. Na ocasião, ele ressaltou que a meta é “absolutamente possível”, porém não é simples. Uma de suas estratégias será melhorar a eficiência das atividades pecuárias. Este é o modelo do PMV, que foi adotado em Paragominas.

A fiscalização da pecuária faz parte do projeto Carne Legal, que certifica a origem do gado criado garantindo que o rebanho não está sendo criado em áreas de desmatamento ilegal. Desta forma, o número de imóveis no cadastro ambiental também deve aumentar pela iniciativa do governo. Atualmente, 50 mil propriedades estão regularizadas, sendo que este número não passava de 400 em 2009. Após uma ação do Ministério Público é que a situação melhorou, pois muitos frigoríficos foram obrigados a exigir os cadastros das fazendas. A expectativa é que até 150 mil imóveis sejam regularizados até 2014.

"É uma bobagem falar que o desmatamento líquido zero é se opor ao desenvolvimento e que irá travar a expansão da economia, ao contrário, é dar racionalidade à ela. É elevar a produtividade das áreas que já estão abertas", disse.

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Esta é uma das metas mais ambiciosas da Conferência, em especial, por partir de uma iniciativa estadual. A meta supera a proposta nacional de redução de 80% no desmatamento no mesmo período. Especialistas acreditam que o Pará está se antecipando, pois esta deve ser uma tendência nacional.

"Eu sempre digo que eu não quero ser o motor da história, só não quero ir a reboque dela. Eu quero ir junto. Eu me sinto apenas como mais um homem que nasceu e se criou na Amazônia e que tenho, por toda experiência de vida, como ousar assumindo coisas desse tipo", afirmou o Governador sem falsa modéstia.

 O objetivo é que daqui a oito anos para cada árvore cortada no Pará, outra seja plantada. Desta forma, o desmatamento líquido do estado será zero. Também haverá aumento na fiscalização e monitoramento da Amazônia, juntamente com a criação de mais áreas protegidas. Com informações da Veja e G1.

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Redação CicloVivo