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Nova Iorque vai usar restos de alimentos para aquecer residências

Medida sustentável contra o frio intenso pretende reduzir em até 30% as emissões de carbono da metrópole.

Os restos de alimentos e outros resíduos orgânicos encontrados no lixo todos os dias em Nova Iorque vão se transformar numa alternativa sustentável para driblar o frio intenso na cidade. Isso porque, depois de serem coletados, os resíduos serão incorporados a um sistema de geração de biogás, planejado para fornecer energia aos aquecedores de residências e edifícios.

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O projeto que transforma os alimentos desperdiçados em fonte de energia foi desenvolvido pelas autoridades públicas de Nova Iorque, e faz parte de um conjunto de estratégias que pretende reduzir em 30% as emissões de carbono da cidade até 2017. Depois de coletados, os resíduos serão encaminhados a uma estação de tratamento, para serem misturados com o esgoto, formando um biogás rico em metano. A partir daí, a central vai processar a mistura, até transformá-la em gás natural de alta qualidade.

Em entrevista ao jornal norte-americano Daily News, o representante de higiene de Nova Iorque, John Doherty, declarou que o aproveitamento dos resíduos para o enfrentamento dos dias frios é uma importante maneira de preocupação com o desenvolvimento sustentável. “Até agora, estávamos limitados a aterrar os alimentos desperdiçados. Ao investirmos num projeto como esse, vamos ajudar a proteger o meio ambiente para as gerações futuras”, disse Doherty.

Nos primeiros meses de operação, as sobras de alimentos serão recolhidas apenas nas escolas, e serão enviadas à estação de tratamento Newton Creek, construída no bairro do Brooklyn. Após o período experimental, mais de 100 mil residências passarão a fornecer os resíduos para a geração de biogás. Segundo especialistas, a iniciativa vai gerar uma redução anual nas emissões de carbono equivalente a retirar 19 mil automóveis das ruas.

Redação CicloVivo

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