Quênia se prepara para ter a maior fazenda eólica de toda a África
Serão 365 turbinas espalhadas por uma área de 162 km2 na região de Turkana Lake.
Serão 365 turbinas espalhadas por uma área de 162 km2 na região de Turkana Lake.
Serão 365 turbinas espalhadas por uma área de 162 km2 na região de Turkana Lake, um lago desertificado ao norte do Quênia. O projeto, que conta com muito investimento europeu, representa um grande passo em direção ao desenvolvimento sustentável e em substituição às fontes fósseis de energia.
A usina eólica deve ter capacidade instalada de 310 megawatts, o equivalente a 20% de toda a produção elétrica do país. Essa é uma aposta ousada dos investidores. Durante a busca por empresas e patrocinadores para o projeto os idealizadores esbarraram em diversos empecilhos, principalmente no que diz respeito às dificuldades em transmitir a energia produzida.
A região de Turkana Lake é beneficiada por fortes e constantes ventos, que garantem uma alta produção energética. No entanto, o local é extremamente afastado e desestruturado. Ao redor da usina não existem estradas ou estruturas prontas para as redes de transmissão.
Em consequência dessas dificuldades, o projeto inclui muito mais do que apenas a instalação das turbinas eólicas. Será necessário reestruturar diversas cidades e fazer importantes modificações, inclusive ambientais. A primeira delas é a construção de uma estrada de 204 km, ligando a fazenda à uma estrada pavimentada. O segundo problema será resolvido com uma linha de transmissão de 428 km, ligando a estrutura à rede nacional de distribuição energética.
O futuro é promissor. Os investidores e até mesmo o governo local acreditam que a usina possa ajudar a desenvolver comunidades instaladas em uma região totalmente esquecida. Em termos de eficiência energética, os bons resultados são praticamente indiscutíveis. Enquanto uma usina tradicional em outro país alcança média de 25 a 35% de sua capacidade, a fazenda africana deverá operar em 62% de sua capacidade.
A expectativa é de que o projeto esteja totalmente concluído já em 2017.