- Publicidade -

Projeto busca doações para construir hortas em escolas públicas de SP

O plantio escolar aproveita espaços vazios nas instituições, dando a eles novo sentido e função.

A agricultura urbana ajuda a promover o acesso de todos à alimentação e ainda é uma ferramenta para trabalhar diversos valores transmitidos através do cuidado com a terra. Diante disso, a Organização Cidade Sem Fome lançou o projeto Horta nas Escolas, que pretende levar o acesso ao plantio a dez escolas públicas em bairros carentes da cidade de São Paulo.

- Publicidade -

O plantio escolar tem como objetivo aproveitar espaços vazios nas instituições, dando a eles novo sentido e função. As hortas servem como instrumento de educação ambiental e alimentar, ajudando também a diversificar a merenda escolar e a promover o convívio social entre a escola e a própria comunidade em que está inserida.


Foto: Divulgação

A ONG responsável pelo projeto Hortas na Escola já possui onze anos de experiência em ações que promovem a agricultura urbana em áreas periféricas da capital paulista. Os trabalhos, liderados pelo fundador Hans Dieter Temp, estão centralizados, principalmente, na zona leste da cidade, que concentra os maiores índices de pobreza em todo o município. Através do plantio, é possível promover a integração social, a alimentação saudável e o desenvolvimento da comunidade local.


Foto: Divulgação

- Publicidade -

Nas escolas, a iniciativa ganha ainda mais funções. “O projeto Horta nas Escolas também atuará como instrumento de fortalecimento pedagógico, uma vez que as atividades ali desenvolvidas ajudam o professor a co-relacionar diferentes conteúdos e coloca em prática a interdisciplinaridade com os seus alunos. A matemática pode ser um exemplo, com o estudo das diferentes formas dos alimentos cultivados, além disso, o estudo do crescimento e desenvolvimento dos vegetais pode ser associado com o próprio desenvolvimento”, esclarece a descrição do projeto no site Kickante, de financiamento coletivo.

De acordo com o informativo, o contato das crianças com os alimentos que elas mesmas plantam, colabora para transformar a relação delas com os vegetais, promovendo uma alimentação mais saudável. “Na infância é que o ato alimentar pode ser vastamente explorado, pois é nesta fase que a curiosidade é extremamente aguçada, os preconceitos ainda não foram adquiridos e onde surge a possibilidade de formação de um senso crítico mais amplo”, diz o site.


Foto: Divulgação

- Publicidade -

A Cidades Sem Fome pretende inserir as hortas em dez escolas públicas em bairros carentes de São Paulo. A proposta é aproveitar áreas inutilizadas, oferecendo novas oportunidades a alunos e professores. Para que isso seja possível, a organização busca angariar 15 mil reais, que serão usados no financiamento de toda a estrutura e mão de obra necessária para a aplicação do projeto. O valor mínimo para doações é R$ 10 e a ajuda pode ser feita através deste link.


Foto: Divulgação

Clique aqui para participar.

Redação CicloVivo