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Prédios comerciais da França são obrigados a apagar as luzes durante a noite

Medida implantada pelo governo poderá evitar a emissão de 250 mil toneladas de carbono ao ano.

Foi aprovada na França uma regulamentação nacional que obriga os estabelecimentos de comércio e edifícios não residenciais a apagarem as luzes durante a noite, para economizar eletricidade. A polêmica medida, aplicada no país europeu desde a última segunda-feira (1), prevê a economia de mais de 580 milhões de reais por ano – e, mais importante, – vai evitar a emissão de 250 mil toneladas anuais de gás carbônico na atmosfera.

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Os prédios não residenciais precisarão apagar suas luzes internas por volta da 1h da manhã, ou até uma hora depois da saída do último funcionário do local – assim, a determinação não pode ser aplicada em estabelecimentos que funcionam ininterruptamente. Os luminosos das fachadas deverão ser apagados na mesma hora, e só poderão ser ativados novamente depois das 7h.

Nem mesmo Paris, historicamente conhecida como Cidade Luz, conseguirá escapar da regulamentação. No entanto, os monumentos – como a Torre Eiffel – têm permissão para permanecerem acesos a noite toda e nas primeiras horas do dia. A exceção também é aplicada em algumas partes do território, que têm permissão para não ficarem apagadas durante feriados e eventos culturais.

A medida faz parte do plano de metas do governo francês, que se comprometeu a reduzir o consumo de energia em 17% até 2020, e foi anunciada oficialmente pelo Ministério da Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia. Os estabelecimentos que contestarem a nova lei deverão pagar uma multa, que pode chegar ao valor estimado de R$ 2.176.

Entretanto, a decisão de apagar as luzes em nada tem agradado os comerciantes do país, sobretudo na capital francesa, onde estão reunidas as lojas das grifes de alto luxo. A indústria de materiais de iluminação também questiona o decreto: segundo os fabricantes, o maior consumo de eletricidade é registrado ao longo do dia, com o uso de computadores, eletrodomésticos e lâmpadas nas lojas e escritórios. Com informações do Greensavers.

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Redação CicloVivo