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Manta de LED que pode ajudar tratamento de obesidade é patenteada por brasileiros

Em testes, o grupo que recebeu a fototerapia após os treinos teve perda de massa corporal 48% maior.

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram uma manta capaz de melhorar o desempenho do atleta, reduzir as lesões provocadas pelo treino e ainda ajudar na perda de massa corporal.

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A manta será feita de material plástico com 50 e 200 lâmpadas de LED (diodos emissores de luz, em inglês) de tamanhos variados, de acordo com a parte do corpo a ser tratada.

“Sabemos que a prática de atividade física estimula a liberação de radicais livres de oxigênio, causando o chamado estresse oxidativo. Nossos estudos indicam que o uso da manta após o treino favorece a entrada de determinadas enzimas nas células musculares que ajudam a neutralizar esses radicais livres, reduzindo a inflamação, a fadiga e acelerando a regeneração muscular”, afirma o professor Nivaldo Antonio Parizotto, que orientou a pesquisa.

O estudo é mais um dos que buscam identificar por quais mecanismos a fototerapia beneficia o tecido muscular. De autoria de Cleber Ferraresi, a pesquisa foi realizada durante seu doutorado e, em parte, foi apoiada pela Fapesp.

Um dos braços da pesquisa investiga possíveis benefícios da manta de lasers no tratamento da obesidade. Em um dos testes, 64 mulheres passaram por uma hora de treinamento, combinando exercícios aeróbicos e de força – três vezes por semana. O grupo que recebeu a fototerapia após os treinos teve perda de massa corporal 48% maior.

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Além disso, foi observada maior perda de gordura total (47%) e de gordura visceral (53%), maior redução na circunferência da cintura (35%) e do quadril (72%) e uma melhora acentuada na redução de colesterol e triglicérides.

“A obesidade, como se sabe, é acompanhada de um processo inflamatório crônico. A manta ajuda a conter essa inflamação e a aumentar a queima de gordura durante a atividade física”, disse Parizotto.

O produto, desenvolvido em parceria com cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP), foi patenteado e a expectativa é que chegue ao mercado ainda em 2014.

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Redação CicloVivo