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Operação do IBAMA resgata 378 tartarugas e prende quatro caçadores

Iniciada no fim de outubro, uma operação do IBAMA resgatou, até agora, 378 quelônios da floresta amazônica. Com o apoio da Polícia Federal, 362 tartarugas que seriam vendidas em Manaus foram devolvidas à natureza. Quatro caçadores foram presos.

Iniciada no fim de outubro, uma operação do IBAMA resgatou, até agora, 378 quelônios da floresta amazônica. Com o apoio da Polícia Federal, 362 tartarugas que seriam vendidas em Manaus foram devolvidas à natureza. Quatro caçadores foram presos.

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A operação teve início em 29 de outubro, na cidade de Caracaraí, em Roraima. Os agentes, em parceria com a Polícia Federal e com o Parque Nacional do Viruá (ICMBio), descobriram que os caçadores construíram três currais para capturar os quelônios. Nas armadilhas, foram encontrados 378 animais, dos quais 362 foram devolvidos à natureza.

O IBAMA deu início à operação nesta época do ano por que as tartarugas da Amazônia estão em período de desova, portanto, requerem mais cuidados. Alguns dos quelônios resgatados pesavam cerca de 50 kg, e os biólogos constataram que havia espécimes com mais de cem anos.

“Apesar do tráfico de quelônios no Baixo Rio Branco se dar fora das unidades de conservação federais, o Parque Nacional do Viruá se esforça em viabilizar essas operações na região do Baixo rio Branco, uma vez que, na natureza, não existem fronteiras, e nossa fauna é um patrimônio do estado de Roraima como um todo”, explicou o analista ambiental do ICMBio ao site do IBAMA.

Foram presos quatro caçadores, que podem ser autuados pelo IBAMA e presos em flagrante por formação de quadrilha e crime contra a fauna. Se somadas as penas, os caçadores poderão ficar até seis anos na cadeia. Cada animal apreendido ainda gera uma multa de R$ 5 mil.

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Ameaçada de extinção, a Tartaruga da Amazônia (Podocnemis expansa) ou Tartaruga Verdadeiraé um quelônio que habita a bacia amazônica – não só no Brasil, mas também nas Guianas, na Venezuela e na Colômbia. Apesar do nome, o bicho é um cágado, já que apenas os quelônios marinhos recebem o nome de tartaruga. Com informações do site do IBAMA.

Redação CicloVivo

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