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Operação flagra uso ilegal de madeira da mata atlântica na Bahia

Apesar de proibido, uso da madeira na produção de artefatos é muito comum na região.

Visando averiguar e coibir o uso ilegal de madeiras nativas da Mata Atlântica no extremo sul da Bahia, uma equipe mista do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da Polícia Militar Ambiental (CIPPA-BA) realizou uma fiscalização no povoado de Montinho, em Itabela.

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Segundo o ICMBio, a produção e comercialização de artefatos de madeira com essências nativas da Mata Atlântica no local é amplamente conhecida. Lá se fabricam gamelas, farinheiras, tábuas de petisco e de cozinha, colheres, pilões, entre outros artefatos, de forma irregular. Há na região, o uso do eucalipto como alternativa legal ao uso de essências nativas, mas ainda representa pequena parte da produção.

Na ação foram apreendidos, em dois locais, lixadeira, cavadores de colher, torno, motores de torno, serras, madeira in natura (toretes), mais de mil colheres, cerca de quinhentos pilões, gamelas, farinheiras e pratos de madeira, peças principalmente de parajú e sapucaia, além da realização do embargo das atividades.

Na região existem programas de conscientização, inclusive, são apresentadas formas de utilizar o eucalipto como alternativa à madeira nativa.

Muito ainda precisa ser feito em termos de fonte de renda e em termos do comprometimento da população. "No entanto, ainda é necessário conscientizar o consumidor para não adquirir essas peças de madeira nativa", afirma Henrique Jabur, chefe de Fiscalização do Ibama.

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